segunda-feira, março 26, 2007

O maior dos Grandes Portugueses

No dia em que a União Europeia comemorou 50 anos, que Cavaco não o convidou e que Salazar venceu o passatempo da televisão pública, do qual não é despiciendo a participação do seu defensor, a SIC Notícias deu provas da sua inteligência e convidou o maior português contemporâneo.

Mário Soares esteve no dia d. A sua participação continuou a linha política que apresentara na última batalha eleitoral. Um discurso sábio envolto numa postura afectiva.
E sim, voltou a ser emocionante ver e ouvir Soares. O grande Soares. A chapada de luva branca que deu a Cavaco, afirmando que é ao Presidente que cabe definir o perfil dos convidados, mostra o leão político que ainda é.

Nem a comunicação social, amplamente favorável a Cavaco, conseguiu evitar que o escândalo de não convidar o homem da “Europa Connosco” é maior que qualquer comemoração com pompa, circunstância e imagens ridículas como aquela em que Cavaco, na ponta de uma passadeira, assiste sozinho à interpretação do hino da alegria, não por uma orquestra, mas por uma fanfarra, ladeado por GNR’s de espada em punho e pompons na cabeça. Tudo ao contrário da cerimónia europeia: união (os lideres juntos) e prestígio (a orquestra e layout do evento).

Antecipar a morte não á coisa mais saudável para melhor lidar com ela, bem sei. Mas também não é propriamente conveniente esconder a sua possibilidade, passando uma esponja cerebral quando a sua ideia nos ocorre. Na verdade, estou tão próximo dela como Mário Soares, independentemente de termos 50 anos de diferença.
Por isso, quando o vejo e especialmente no dia de ontem pensei o que seria de nós sem Mário Soares. Podem Salazar e os salazaristas, ajudados pelos comunistas e esquerdistas, tentar o que quiserem. Descansou-me ver ali Mário Soares.
O seu legado é indiscutível: é em democracia que vivemos, sem banca rota, não estamos “orgulhosamente sós” mas integrados na União Europeia, debatendo diariamente aquilo que nos separa, com esse justo direito e desafiando-nos diariamente para vivermos melhor. Para sermos mais felizes, os que sabem mais ou menos como e os que não fazem a mais pequena ideia e portanto votam com valor acrescentado no Salazar.

Finalmente recordo as inteligentes palavras de Ricardo Araújo Pereira, num dos inúmeros debates do concurso da Televisão Pública. “Salazar deve estar a dar pulos no caixão. Nunca quis ir a votos e agora a RTP obriga-o a ir”.

Um azar nunca vem só

Nunca como hoje os poucos e bons leitores do Estado Negação podem estar tão satisfeitos. Quando RTP lançou os Grandes Portugueses, ficou bem clara a posição do humilde escriba.

Ontem terminou o programa mais vergonhoso do serviço público de televisão, desde que o pretende verdadeiramente ser, ou seja, após o 25 de Abril de 1974.
O princípio, o meio e o fim foram uma desastrosa sucessão de acontecimentos que culminaram com algo verdadeiramente peculiar: Odete Santos, Ana Gomes, Paulo Portas, Clara Ferreira Alves e afins, legitimaram este concurso, dando a cara, a voz e o seu frívolo pensamento por ele. Ao defender Álvaro Cunhal, Odete Santos ajudou a vitória de Salazar como o maior de todos os portugueses. Parabéns ao vencedor, deveria ter acrescentado, honra aos vencidos.

O que fica por dizer sobre este regabofe?
1.
Primeiro a RTP gastou dos cofres dos contribuintes, um milhão e seiscentos mil euros nesta operação.
2. Só na fase final foram efectuadas mais de duzentas e dez mil chamadas de valor acrescentado, sem que se saiba quanto é que isso significa em termos de receita e para onde é canalizada.
3. Para a RTP? Para o produtor? Para ajudar às causas dos finalistas (Museu Salazar, Fundação Cunhal e Casa Museu Aristides, por exemplo)?
4. A fantástica mentira sobre a “missão pedagógica do programa”, cria um novo problema. Se através do programa TV, do road show por mais de setecentas escolas do país, do clip que resume a história de Portugal a três minutos de comicidade e simplicidade, culminando com a vitória do pior dos portugueses, é uma missão pedagógica, o que podemos esperar do pensamento alunos que foram atingidos, da sua acção futura, ainda por cima legitimada pela tal aparente “missão” que, é justo se diga, não é um esclarecimento histórico, doutrinário e democraticamente legítimo, mas uma verdadeira campanha de publicidade enganosa?
5. Como vai a RTP descalçar a bota, sendo que legitimou e refrescou as aspirações da extrema-direita (Museu Salazar, Manifestações de braço esticado, lista candidata na Faculdade de Letras, etc.)?
6. É real o custo que veio a público? Estão incluídos a campanha publicitária outdoor, os meios que a RTP pôs ao dispor da produção (feixes hertzianos e outros)?

O que fica por fazer?
Desculpa pública. É o que deve fazer, imediatamente, a Direcção de Programas.
A Administração deve chamar, imediatamente, a si este dossier e repor a verdade e a seriedade.

Já agora, os Grandes Portugueses aqui enunciados a 19-10-2007

quarta-feira, março 21, 2007

Toma

José Sócrates para Marques Mendes:
"Eu não quero mudar o PSD. Para mim está bem assim: eu escolho os meus ministros, os militantes do PSD escolhem o seu líder".

segunda-feira, março 19, 2007

Tudo à mocada

Nas imagens da SIC uma conselheira nacional do CDS afirmou: "Isto é uma vergonha! O Pires de Lima a chamar filho da puta a uma pessoa". Repetiu várias vezes. Pires de Lima deveria, no mínimo, processar a senhora por difamação.

Esta rapaziada trauliteira de Paulo Portas é capaz de tudo, até dentro de casa. Imagina-se o que pode fazer aos adversários exteriores. Ferro Rodrigues que o diga.

Os meus sinceros parabéns ao CDS. Nunca como ontem, foi tão possível observar a personalidade política de Paulo Portas. E acreditem que temos tentado.

Um bom comentador

Pedro Santana Lopes deu uma boa entrevista, ontem no "dia d" da SIC Notícias.
Estava bem preparado, conhecia alguns números e provou duas coisas:
As suas capacidades oradoras são indiscutíveis, podendo dizer-se que foi o pior primeiro-ministro da democracia, mas um bom comentador de política. Fala melhor de improviso que a ler um texto preparado.
Tem uma pequena dose de loucura: parece aquelas pessoas que não percebem o que se passou. Vive como se não tivesse existido um terramoto na sua vida.

A substância, foi efectivamente fraca. Continua na mesma. Diz que não critica e passa o tempo a malhar em Sampaio, Mendes, Cavaco e Marcelo. Politicamente está completamente perdido: vai fazer um novo partido? É possível. É candidato à liderança do PSD? É possível.


PS- O Conselho Nacional do CDS foi brilhante. Não deve ter sido tão bom como as declarações do seu rescaldo. O que não se percebe é porque é que os jornalistas não podem estar presentes na reunião e depois os seus dirigentes vêm cá para fora contar a sua versão dos factos.
Neste instante, Judite de Sousa comenta a problemática na RTPN. É um bom favor ao seu coração. Mas é inacreditável aos olhos do necessário distanciamento jornalístico. Mas é verdade. Judite começou por dizer: "em política, o que hoje é verdade, amanhã pode não ser". E no jornalismo?

Zandingada

Prevejo que Koeman irá à final da Liga dos Campeões, com o PSV. Ingressará no Barcelona já na próxima época.

António Costa será candidato à CM Lisboa. Contra a sua actual ideia, contra a corrente de promoção na comunicação social actual e contra todas as previsões inside.

Nani e Yannick terão um futuro futebolístico superior a Moutinho.

José Sócrates fará 3 mandatos com maioria absoluta.

Não será criado nenhum novo partido de direita. É tudo fumaça!

quinta-feira, março 08, 2007

Parabéns RTP

A menos de dez minutos do começo do jogo do Benfica em Paris, a RTP não está a emitir o contra-informação, a publicidade, a relembrar festa rija de ontem.

Emitiu um curto documentário (três, quatro minutos) sobre Humberto Delgado com especial enfoque para a forma abjecta, reaccionária e censurada como a RTP (não) tratou aquele que foi um dos momentos mais importantes da história política portuguesa.

Ficaremos sem saber se levaram porrada à séria, se simplesmente alguém internamente se lembrou da merda que têm andado a fazer, se foi um acaso. Talvez até tenha sido uma hipócrita tentativa de reequilibrar o patrocínio ao Museu Salazar e à mega campanha de limpeza e glorificação do ditador.

Apesar de tudo, saúda-se. Obrigado por três minutinhos sobre o Humberto Delgado. Obrigado pelo reconhecimento de uma página negra na história da Televisão Pública. Não seria uma lufada de ar fresco. Era isto que esperávamos da RTP. Hoje, posso dizer, parabéns RTP.

Estas gripes de última hora...

Katsouranis não joga em Paris, devido a uma gripe.
Não se pode falar com o Rodolfo Moura para evitar estas situações?

quarta-feira, março 07, 2007

Podia ser pior?

No dia da inauguração do novo centro de produção de Lisboa, alugaram uma tenda gigante para a emissão, mesmo à porta daquele.

Às 17.43h e na tenda com capacidade para 100/150 pessoas, não estão mais de dez/quinze.

A realização mostra este facto.

Recentemente o PSD queixou-se da governamentalização da RTP porque o ministro da saúde quis ser tratado como tal em determinado programa e não como o bobo como o tratam, vai daí que o balúrdio será inaugurado pelo Sr. Presidente da República e pelo D. José Policarpo.

Apesar de nomeados continuamente na emissão, não se sabe se o clérigo irá abençoar o Centro. A tenda precisava e a Produção ainda mais.

No meio da barafunda e durante todo o dia, o evento foi coberto por entretainers e por jornalistas, em simultâneo, em paralelo ou, ao mesmo tempo. O objectivo de uns e outros é perguntar sobre o passado e prognósticos para o futuro. Parece que a RTP não tem presente. Mas... Guess what... Tem, tem.

Finalmente às 18.05h. com os motoretas, os bombos, a fanfarra e incluindo a Sra. Maria Cavaco, são mais os que estão cá fora, que os que estão dentro da tenda.
Entre o plano que conseguem e o que dão, não se percebe ao certo o espaço. O tempo, esse, continua omisso. Cavaco nem disfarça: "A primeira memória que tenho é a visita da Rainha Isabel II". Não houve de facto nada mais memorável.

Cavaco entrevista espontaneamente um velhote que andou com uma câmara portátil às costas, que pesava 40 quilos. Após o beija-mão restam uma dúzia de bacalhaus. E sim aí vai. O Bispo vai abençoar a RTP. "Que o senhor Jesus Cristo esteja convosco". Sim, porque os portugueses devem estar com a Floribela.

Não sabemos se rir, se chorar

A RTP celebra hoje 50 anos de emissão. O dia poderia ser feliz, de celebração. Ao contrário, não é um dia nada simpático para o audiovisual português.

Gostaria, mas não tenho tempo nem motivação, de reflectir sobre alguns dados estatístico/científicos. A relação investimento/audiência/captação de novos públicos/inovação dos conteúdos. Fico-me por algumas ligeiras considerações. Fruto do próprio objecto, a RTP.

Olhando para a forma como está a festejar reparo nos motivos de orgulho: Sousa Veloso, ZIP ZAP, Vasco Granja e Vitorino de Almeida.
Tudo personalizado, paupérrimo do ponto de vista dos meios de produção, saudosista, bafiento, pseudo cultural enganador e nada, mas mesmo nada importante, tão pouco criativo.
Ao mesmo tempo um pano sobre as grandes negociatas: os verdadeiros milhões gastos na criação da Olivedesportos, nos grandes produtores de entretenimento, quase todos posteriormente falidos, os grandes projectos falhados, o financiamento da NBP e as suas esquecidas novelas, com excepção do Caniço, tudo numa redoma de uma casa de pessoal que será uma verdadeira casa de família que anualmente transmite em directo a Tourada, paga por todos nós e se calhar nunca transmitiu um concerto para orquestra em directo, aqui produzida entenda-se.

E durante algum tempo, reconheço, acreditei no recente projecto de requalificação financeira. Enganaram-se. Os conteúdos teriam que ser a base desta alteração. Manteve-se afinal tudo na mesma lógica, no mesmo ciclo agoniante.
Vejam só: hoje estreia-se mais um… CENTRO DE PRODUÇÃO! Pelo Presidente da República. A TV e o Regime, o Regime e a TV.

Meus senhores: não são as máquinas que fazem a diferença. Seriam os Brains. Aqueles que estão adormecidos, afastados, excluídos.

Hoje, um serviço verdadeiramente público, profissional, audaz, determinante e histórico anunciava:
"Revolucionámos a ficção com esta e aquela série".
"Descobrimos este e aquele grande criador à escala mundial".
"Surpreendemos e parámos o país com este e aquele programa de entretenimento (não vale a ideia dos autoclismos que se ouviam em tempos de monopólio e parvónia generalizada)".
"Informámos primeiro aqui, demos-lhe o exclusivo ali e não nos resignámos com o poder acolá".

Hoje, não fosse este ciclo deteriorado e em vez da ilusão da "maior emissão de sempre", seria uma emissão integralmente idealizada, comandada, realizada e protagonizada por crianças, com directos das escolas, dos ATL, dos centros de interesse. Os convidados eram os grandes pensadores, artistas e cientistas. Todos os meios técnicos eram simples e genuínos.

Hoje a RTP não estava à cabeça da criação do Museu Salazar com Os Grandes Portugueses. Pelo contrário, os seus outros canais mostravam documentários históricos e televisivamente exemplares de grandes homens a quem a história (e a própria RTP) foi madrasta como Humberto Delgado, Aristides de Sousa Mendes e afins.

Hoje, mais de metade dos directores de informação/programas da RTP sentavam-se no banco dos réus e não só apanhavam uma cana das sérias, como eram obrigados a repor tudo o que gamaram e toda a dignidade a quem tiraram (políticos, artistas, criadores).

Hoje, a RTP explicava quanto custou por cada dia que passou dos seus cinquenta anos. Hoje, comprometia-se a devolver cada tostão, com um grande e lucrativo projecto que assentasse nas artes, nas culturas, nas novas tecnologias e nos novos conteúdos. Hoje, disponibilizava todo o seu (que é afinal nosso) património audiovisual, gratuitamente na Internet, atraindo assim novos mercados empresariais de sponsorização. Apresentava a nova arquitectura dos vários canais, adaptados à realidade e com um olho nos futuros desafios desta área.
Hoje era anunciada a privatização da RTP1.

Hoje, a RTP não vangloriava uma história negativa e mascarada. Comprometia-se e antecipava o futuro. Amanhã, a RTP não era vista com aqueles tons baços e démodé. Não tentava colorar, nem ficar cada vez mais parecida com a TVI. Escolhia as cores do futuro. E acertava.

terça-feira, março 06, 2007

A boca do ano

Na SIC Notícias o paineleiro Miguel Relvas aproveita o tempo de antena para defender o museu a Salazar.

Mário Crespo: "Muitas pessoas acham que já existe um museu dedicado a Oliveira Salazar. (Pausa. Cara incrédula de Miguel Relvas, Crespo prossegue). A prisão de Peniche".

segunda-feira, março 05, 2007

Registado

1. O Dom Sebastião
O regresso de Paulo Portas para criar um grande partido de centro-direita levanta uma questão. Imaginando que o eleitorado a quem se dirige, engole, será que os seus reaccionários pares, os Pires de Lima, Nobre Guedes, Nuno Melo, Telmo Correia, etc. aceitam essa derivação libertária? Este deveria ser o argumento claro de Ribeiro e Castro: lutar pela identidade católica, de direita, dos seus valores e da sua apregoada moral. Portas não tem forma de discutir numa perspectiva claramente conservadora.

2. Como foi entendida a isenção
O Governo, pela voz do Ministro Mário Lino, teve um comportamento exemplar na aventura da OPA da SONAE sobre a PT.
O Governo foi perfeitamente isento, não revelando em nenhuma circunstância tendência para qualquer dos lados, demonstrando uma séria postura que vem ao encontro dos desejos da União Europeia de acabar com a Golden Share. Ficou provado que ela serve para salvaguardar o interesse nacional derivado do monopólio originário da empresa e não para interferir no mercado e no seu funcionamento contemporâneo. Como é sabido, o governo poderia ter accionado o seu direito de veto em relação a qualquer que fosse a deliberação da Assembleia-geral. Ao contrário, absteve-se, garantindo que fossem os accionistas a decidir o futuro da PT.
Já a situação da Caixa Geral de Depósitos é diferente. Em primeiro lugar não é um representante do governo que está a decidir. É uma administração com plenos poderes para optar pelas regras que quiser. O que seria impensável, no caso do maior banco português, seria uma abstenção. Ou votava com a administração da PT, ou votava com a SONAE. Jamais poderia ser isenta na discussão dos seus interesses estratégicos.
O Correio da Manhã de sábado passado revelava a manchete: “Estado chumba Belmiro”, o que é uma profunda mentira à luz do que realmente se passou.
Durante todo este processo sempre pensei qual teria sido a postura de outros governantes perante esta situação. Imaginei o que teria feito José Luís Arnaut, Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e afins. Essa atitude de querer meter a mão ficou aliás demonstrada pelas infelizes declarações de Carlos Tavares, mesmo sem ser tido nem achado em relação ao sentido de voto do Governo. Ele, que é o ex-ministro da economia.

3. Pequeno-almoço em família
Os pequenos-almoços de segunda-feira podem revelar coisas inesquecíveis. Hoje, a montra da pequena tasca, estava repleta de pacotes de rebuçados. Não eram uns rebuçados quaisquer. Esta marca tem história e é mesmo uma história à portuguesa. Alguém inventou uma drageia que sabe mal, que tem uma má embalagem, que deve fazer um mal dos diabos às diabetes, mas que contém a solução mágica para a tosse.
Afinal reparei que, fruto dos tempos, já tem sítio na Internet.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo “História”.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo "História".

sexta-feira, março 02, 2007

Eu fico

Com esta frase, Paulo Portas ajudou a lançar a verdadeira confusão na cidade de Lisboa. Claro que não ficou e hoje, ironicamente, Ribeiro e Castro repetiu-a.

Apresenta-se como salvador da direita e veremos o que vai acontecer. Tenho pena de ter antipatia política por Paulo Portas. Nada é melhor para o PS que um CDS forte e carismático. Mas reconheço que Portas me cheira a mentira à distância.

A ver vamos se daqui a uns tempos não acabam todos num pequeno táxi.
Judite de Sousa num gesto incrível da televisão pública deu-lhe antena sem qualquer justificação editorial razoável. Foi a resposta aos protestos do PSD e da direita quanto às intenções reais da RTP.

quinta-feira, março 01, 2007

Manuel Galrinho Bento



1948-2007