domingo, julho 31, 2005

Férias no Porto Santo (1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

sexta-feira, julho 15, 2005

CSI Criança

Uma vez mais no Expresso (09-07-2005) li uma boa notícia para os pais e população em geral, que se preocupam com o futuro das nossas crianças.

Na página 8 do Guia (incluído por sua vez na revista Única) está algo que pode mudar o nosso país. É uma crónica que tem como temática os Mais Novos, como consta do enunciado e como título Agentes à solta no pavilhão, devidamente assinado por Cristina Pombo.

A ideia não podia ser melhor: as crianças (que uma caixa explica compreendidas entre os 9 e os 14) são convidadas a investigar um crime, em pleno Pavilhão do Conhecimento e Ciência Viva, todas as sextas-feiras, a partir das 19.30h, por 35? com jantar incluído. O texto promete uma boa investigação de um homicídio, com recolha de provas, uma esquadra para triagem, um laboratório e inclusive um crachá da Polícia Judiciária.

É uma boa ideia e sugere uma profunda análise do ponto de vista do marketing.

1) Para o pavilhão do Conhecimento e Ciência Viva a lógica é evidente: sendo este um país onde as crianças não estão muito viradas para a chatice da ciência, nada melhor que ir ao encontro dos temas que a malta, compreenda-se entre os 9 e os 14 anos, gosta e tem interesse. Qual é o miúdo, hoje em dia, que não gosta de analisar uma perfuração de uma bala de 9mm no crâneo ou de dissecar um cadáver?
2) Para a Polícia Judiciária as vantagens são espectaculares: estabelece uma relação afectiva com os cidadãos, concretamente as crianças, embora os pais também fiquem contentes por não aturarem as pestes. Além disso esta iniciativa desvia eventuais futuros prevaricadores porque ficam a conhecer os métodos científicos da Judite. Os de meio calibre, porque os verdadeiros futuros psicopatas não pensem que são revelados todos os métodos de investigação. Muitos segredos são mantidos, não vá aparecer um serial killer em potência que mais tarde venha a perverter o sistema.
3) Para as crianças: como mais tarde se vão aperceber não há nada como poder fantasiar, em vez de viver. A agressividade é controlada e não haverá tanta necessidade de recorrer a AK's 47, Shotguns e pistolas automáticas. Os tiroteios e massacres nos refeitórios passam a escassear, porque o final é desmistificado neste exercício.
4) Para os jornalistas esta é uma boa forma de assegurar o seu trabalho em gerações vindouras. Onde houver um crimezinho vai sempre haver um jornalista com um bloco excitado e pronto a receber alegorias, especialmente passionais. A fotografia que ilustra a peça é também bem conseguida: uma criança recolhe provas junto de uma silhueta de cadáver (para aquelas crianças que esquecem rápido ao que vão). O ângulo da foto deixa a dúvida que me assola o espírito: será que a vítima era uma criança? Isso era bem esgalhado e revelava a imaginação plena dos promotores desta bem enquadrada iniciativa.

quinta-feira, julho 14, 2005

Cuidado com este puto


Este miúdo é craque!
Completa vinte anos no próximo dia 20.
Chama-se Hélio Roque e pelos dois jogos que fez no arranque da época 2005/06, é a grande contratação do Benfica.



Não percebo, com Tiago Gomes na calha, porque insistem em contratar um lateral esquerdo: não´é disso que o plantel precisa, mas é tão habitual naqueles caciques, que não é surpresa.

segunda-feira, julho 11, 2005

Six Feet Under

Não há palavras que descrevam esta magnífica série. Tudo é bom demais. Allen Ball acertou em cheio. Talvez pela primeira vez o cinema possa invejar a televisão.
A ideia de transformar todo o conteúdo da vida humana, a morte, na forma do projecto, permite uma bonita, encantadora e formidável maneira de abordar tudo o que arrasta a sua angústia: as relações, os afectos e acima de tudo a sexualidade. Se houvesse uma estatística, que talvez os fanáticos americanos tenham, ver-se-ia que 70% das cenas abordam a sexualidade.

Imagino, apesar dos créditos do seu criador, como se vende uma série destas. Sei que foi através de um piloto. Mas mesmo assim como se convencem os investidores a fazê-lo.

Pensar a morte não significa compreende-la. E a sua presença é infinita na nossa vida. Talvez precise de fazer mais coisas para não a viver tão intensamente, como diria a Dra. Diolinda.
Mas Six Feet Under, mostra o outro lado da moeda. A vida para além da morte, a sete palmos de terra. Vai daí talvez seja hora de voltar ao cemitério. Pode ser que encontre lá algumas respostas para as quais não tenho perguntas.


Acabei de ver um episódio. Claro que no site da RTP não consta nem a série a que estamos a assistir (penso que foi o episódio 11 da 2ª série. Nos EUA a HBO transmite neste momento a 5th season).
Aqui está o link para os fãs.

domingo, julho 10, 2005

E agora Sr. Barroso?

Expresso


Eu gosto de ler o Expresso. E faço-o, com atenção, todas as semanas. Por ser o jornal referência talvez o grau de exigência para com os seus critérios seja maior.

Eu gostava que algum especialista em ética jornalística, reflectisse e explicasse esta frase, com que o Editorial (não assinado, como que o texto por todos partilhado) começa:

"O EXPRESSO nunca se opôs aos grandes projectos, que em Portugal causam invariavelmente viva polémica."

A Revolta dos Pastéis de Nata


Este é o primeiro post do Estado Afirmação, sobre televisão.

É que A Revolta dos Pastéis de Nata (RTP2) é talvez o único programa de entretenimento criado com orientações políticas.

Assiste-se verdadeiramente a uma vergonha sem graça e a um exercício badalhoco e ridículo com serventias cacicadas.

É um programa de intervenção, que não sei quanto custa, que audiência atinge, mas que serve os interesses ainda instalados. Um programa de intervenção, da direita e pago com dinheiros públicos.

quarta-feira, julho 06, 2005

London 2012



E deu Londres. Apenas há um mês atrás ninguém dava nada por eles. Paris ia à frente e tinha como concorrente directo Madrid. Pegaram-se.

Para termos uma ideia como funcionou a votação, aqui fica a evolução.

E simplificando, podemos tirar algumas conclusões sobre como funciona a diplomacia internacional.
Em primeiro lugar, das cinco candidaturas, quatro pertencem a países do G8. Não deixa de ser irónico que as estações de televisão internacionais dividissem as suas atenções entre as perspectivas de resultado das candidaturas milionárias e a fome em África.
Este é outro aspecto (como sabem defendo a realização dos Jogos, com a inclusão dos destinados aos atletas paralímpicos) que o Comité Olímpico tem de rever. Só pode haver dois candidatos, porque o dinheiro que as nações perdedoras gastam é muito e vai literalmente para o lixo. Seria bem empregue no desenvolvimento desportivo dos seus e de outros jovens.

Em relação à evolução dos resultados convém esclarecer o método de voto em Singapura. Houve quatro votações, nas quais em cada uma era eliminada uma cidade das cinco (Moscow, New York, Madrid, Paris e London).

Moscow foi a primeira eliminada e passou a apoiar Madrid, que venceu a segunda votação, que eliminou New York. Os americanos apoiaram London, eliminando os espanhóis. Estes, que andavam pegados com o concorrente directo, Paris, apoiam os ingleses que vencem. Vai ser uma bela cimeira, a do G8. É claro que ninguém espera rancores da parte dos adversários. Aliás, a recente Cimeira Europeia, nada teve a ver com a luta pelos Jogos Olímpicos. Entre outras coisas...

Uma palavra para a importância que o Comité dá ao factor ambiental das candidaturas. Isso sim, é civilidade.

terça-feira, julho 05, 2005

I'm so happy

Aprovado - 14 (quatorze) valores.

segunda-feira, julho 04, 2005

O Primeiro Milho...

Que o diga Rui Rio. Sabe bem quão pouco valem as intenções de voto nesta altura. Ganhou há quatro anos, com muito menos perspectivas e à boca da urna, que Assis a esta distância.

Esta pode ser a primeira vantagem dos candidatos do PS nas duas maiores cidades. Carrilho e Assis arrancam em segundo nas sondagens. Muita água vai correr e, estou certo, será sempre a subir.

Em Lisboa José Sócrates deu o mote certo: só um de dois pode vir a ser presidente da Câmara. Os descontentes só podem votar de uma maneira: Manuel Maria Carrilho.