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1. O Dom Sebastião
O regresso de Paulo Portas para criar um grande partido de centro-direita levanta uma questão. Imaginando que o eleitorado a quem se dirige, engole, será que os seus reaccionários pares, os Pires de Lima, Nobre Guedes, Nuno Melo, Telmo Correia, etc. aceitam essa derivação libertária? Este deveria ser o argumento claro de Ribeiro e Castro: lutar pela identidade católica, de direita, dos seus valores e da sua apregoada moral. Portas não tem forma de discutir numa perspectiva claramente conservadora.
2. Como foi entendida a isenção
O Governo, pela voz do Ministro Mário Lino, teve um comportamento exemplar na aventura da OPA da SONAE sobre a PT.
O Governo foi perfeitamente isento, não revelando em nenhuma circunstância tendência para qualquer dos lados, demonstrando uma séria postura que vem ao encontro dos desejos da União Europeia de acabar com a Golden Share. Ficou provado que ela serve para salvaguardar o interesse nacional derivado do monopólio originário da empresa e não para interferir no mercado e no seu funcionamento contemporâneo. Como é sabido, o governo poderia ter accionado o seu direito de veto em relação a qualquer que fosse a deliberação da Assembleia-geral. Ao contrário, absteve-se, garantindo que fossem os accionistas a decidir o futuro da PT.
Já a situação da Caixa Geral de Depósitos é diferente. Em primeiro lugar não é um representante do governo que está a decidir. É uma administração com plenos poderes para optar pelas regras que quiser. O que seria impensável, no caso do maior banco português, seria uma abstenção. Ou votava com a administração da PT, ou votava com a SONAE. Jamais poderia ser isenta na discussão dos seus interesses estratégicos.
O Correio da Manhã de sábado passado revelava a manchete: “Estado chumba Belmiro”, o que é uma profunda mentira à luz do que realmente se passou.
Durante todo este processo sempre pensei qual teria sido a postura de outros governantes perante esta situação. Imaginei o que teria feito José Luís Arnaut, Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e afins. Essa atitude de querer meter a mão ficou aliás demonstrada pelas infelizes declarações de Carlos Tavares, mesmo sem ser tido nem achado em relação ao sentido de voto do Governo. Ele, que é o ex-ministro da economia.
3. Pequeno-almoço em família
Os pequenos-almoços de segunda-feira podem revelar coisas inesquecíveis. Hoje, a montra da pequena tasca, estava repleta de pacotes de rebuçados. Não eram uns rebuçados quaisquer. Esta marca tem história e é mesmo uma história à portuguesa. Alguém inventou uma drageia que sabe mal, que tem uma má embalagem, que deve fazer um mal dos diabos às diabetes, mas que contém a solução mágica para a tosse.
Afinal reparei que, fruto dos tempos, já tem sítio na Internet.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo “História”.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo "História".
O regresso de Paulo Portas para criar um grande partido de centro-direita levanta uma questão. Imaginando que o eleitorado a quem se dirige, engole, será que os seus reaccionários pares, os Pires de Lima, Nobre Guedes, Nuno Melo, Telmo Correia, etc. aceitam essa derivação libertária? Este deveria ser o argumento claro de Ribeiro e Castro: lutar pela identidade católica, de direita, dos seus valores e da sua apregoada moral. Portas não tem forma de discutir numa perspectiva claramente conservadora.
2. Como foi entendida a isenção
O Governo, pela voz do Ministro Mário Lino, teve um comportamento exemplar na aventura da OPA da SONAE sobre a PT.
O Governo foi perfeitamente isento, não revelando em nenhuma circunstância tendência para qualquer dos lados, demonstrando uma séria postura que vem ao encontro dos desejos da União Europeia de acabar com a Golden Share. Ficou provado que ela serve para salvaguardar o interesse nacional derivado do monopólio originário da empresa e não para interferir no mercado e no seu funcionamento contemporâneo. Como é sabido, o governo poderia ter accionado o seu direito de veto em relação a qualquer que fosse a deliberação da Assembleia-geral. Ao contrário, absteve-se, garantindo que fossem os accionistas a decidir o futuro da PT.
Já a situação da Caixa Geral de Depósitos é diferente. Em primeiro lugar não é um representante do governo que está a decidir. É uma administração com plenos poderes para optar pelas regras que quiser. O que seria impensável, no caso do maior banco português, seria uma abstenção. Ou votava com a administração da PT, ou votava com a SONAE. Jamais poderia ser isenta na discussão dos seus interesses estratégicos.
O Correio da Manhã de sábado passado revelava a manchete: “Estado chumba Belmiro”, o que é uma profunda mentira à luz do que realmente se passou.
Durante todo este processo sempre pensei qual teria sido a postura de outros governantes perante esta situação. Imaginei o que teria feito José Luís Arnaut, Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e afins. Essa atitude de querer meter a mão ficou aliás demonstrada pelas infelizes declarações de Carlos Tavares, mesmo sem ser tido nem achado em relação ao sentido de voto do Governo. Ele, que é o ex-ministro da economia.
3. Pequeno-almoço em família
Os pequenos-almoços de segunda-feira podem revelar coisas inesquecíveis. Hoje, a montra da pequena tasca, estava repleta de pacotes de rebuçados. Não eram uns rebuçados quaisquer. Esta marca tem história e é mesmo uma história à portuguesa. Alguém inventou uma drageia que sabe mal, que tem uma má embalagem, que deve fazer um mal dos diabos às diabetes, mas que contém a solução mágica para a tosse.
Afinal reparei que, fruto dos tempos, já tem sítio na Internet.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo “História”.
Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo "História".
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