Bye Bye
2009 foi um ano de viragem. Barack Obama afirmou-se como a figura mais marcante do mundo, vencendo o Nobel da Paz, que lhe aumentou o capital de esperança e viu aprovado a sua reforma da saúde, que beneficiou solidariamente milhões de americanos.
Em Portugal, o PS venceu de novo as eleições e a oposição viu reforçada a sua responsabilidade. O povo português disse sim ao investimento público, às políticas de urgência no combate à crise e à continuação das políticas sociais, da saúde e da educação.
Vivemos, contudo, momentos profundamente difíceis: a conspurcação entre a justiça e a comunicação social faz temer o estado de direito democrático. De tudo o povo desconfia e é difícil aos agentes sérios da justiça levarem o barco a bom porto. Tudo aparece ao mesmo nível: a filha do sargento, o Freeport, a menina “Alexandra”, a Noite Branca (por sinal o título de um livro magnífico de Dostoiévski), a espionagem em Belém, as sucatas, os submarinos, o BPN… As notícias fluem a um ritmo alucinante, condenando tudo e todos a priori, sem espaço para processos verdadeiramente justos e isentos, onde os suspeitos são condenados antes de o serem no local próprio. A quem interessa este estado das coisas? Seguramente a muitos envolvidos, suspeitos, justicialistas e jornalistas, mas ao povo, não!
E assistimos, em 2009, a um novo fenómeno que já se vinha a verificar, mas que se enraizou definitivamente na sociedade: a credibilização de figuras populistas, pelo negativismo, pela indecência intelectual e pela mentira nunca baseada em qualquer facto real. De novo com o apoio dos media. Medina Carreira, António Barreto, Mário Crespo, Francisco van Zeller e muitos outros comentadores transvestidos… No fundo eles são o Seara, o Dias Ferreira e o Pôncio Monteiro da vida política e social.
2010 pode e deve ser melhor. Em todas, todas as áreas da nossa sociedade, a culpa é, antes de mais, dos agentes. No caso da causa pública o agente é o povo! Somos um continente à procura dos seus conteúdos, é o que somos. E se não crescermos intelectualmente, sim, estaremos mesmo condenados.
Desejo a toda a minha família e amigos o melhor de 2010. E a todos os que passam privações, um ano solidário e de recuperação plena.
Em Portugal, o PS venceu de novo as eleições e a oposição viu reforçada a sua responsabilidade. O povo português disse sim ao investimento público, às políticas de urgência no combate à crise e à continuação das políticas sociais, da saúde e da educação.
Vivemos, contudo, momentos profundamente difíceis: a conspurcação entre a justiça e a comunicação social faz temer o estado de direito democrático. De tudo o povo desconfia e é difícil aos agentes sérios da justiça levarem o barco a bom porto. Tudo aparece ao mesmo nível: a filha do sargento, o Freeport, a menina “Alexandra”, a Noite Branca (por sinal o título de um livro magnífico de Dostoiévski), a espionagem em Belém, as sucatas, os submarinos, o BPN… As notícias fluem a um ritmo alucinante, condenando tudo e todos a priori, sem espaço para processos verdadeiramente justos e isentos, onde os suspeitos são condenados antes de o serem no local próprio. A quem interessa este estado das coisas? Seguramente a muitos envolvidos, suspeitos, justicialistas e jornalistas, mas ao povo, não!
E assistimos, em 2009, a um novo fenómeno que já se vinha a verificar, mas que se enraizou definitivamente na sociedade: a credibilização de figuras populistas, pelo negativismo, pela indecência intelectual e pela mentira nunca baseada em qualquer facto real. De novo com o apoio dos media. Medina Carreira, António Barreto, Mário Crespo, Francisco van Zeller e muitos outros comentadores transvestidos… No fundo eles são o Seara, o Dias Ferreira e o Pôncio Monteiro da vida política e social.
2010 pode e deve ser melhor. Em todas, todas as áreas da nossa sociedade, a culpa é, antes de mais, dos agentes. No caso da causa pública o agente é o povo! Somos um continente à procura dos seus conteúdos, é o que somos. E se não crescermos intelectualmente, sim, estaremos mesmo condenados.
Desejo a toda a minha família e amigos o melhor de 2010. E a todos os que passam privações, um ano solidário e de recuperação plena.
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