O Estado NEGAÇÃO
quarta-feira, setembro 24, 2008
Quando, às vezes, um estado tem consciência
Depois da inverdadeira e inqualificável demonstração de estupidez da SIC, eis algumas respostas:http://arrastao.org/sem-categoria/o-porco-do-magalhaes/
http://www.macacos.com/2008/09/23/viva-o-magalhaes/
http://bitaites.org/cromos/quando-as-putas-dao-licoes-de-moral
http://pauloquerido.net/tecnologia/viva-o-magalhaes-ou-qual-e-o-futuro-para-um-pais-moitaflorado/
E mais estas:
http://jonasnuts.com/231240.html#comentarios
http://5dias.net/2008/09/23/vagina-gata-e-outros-perigos/
quarta-feira, setembro 17, 2008
A esquerda a rir
A solução encontrada pelo governo americano de injectar 85 biliões de Euros para salvar a AIG, a maior companhia de seguros americana, em troca do controlo de 80% das acções, tem um nome. Nacionalização. Quem diria?
Eliminação selectiva de um jogador
Miguel Veloso tem a minha sincera admiração como jogador. Ele e Péle serão a dupla inevitável do meio campo da selecção. Vamos é ver quando.
Não tendo tido, no defeso, metade do mau comportamento de João Moutinho em relação à sua vontade de sair, tendo, como é reconhecido, um mercado de primeira categoria inesgotável, é curioso perceber a reacção dos dirigentes e técnicos leoninos.
O Everton queria Moutinho. Veloso é pretendido por todos os grandes clubes da Europa e do Mundo. Moutinho é agenciado por Jorge Mendes, Veloso por Paulo Barbosa.
Esta estratégia de valorização de Moutinho passa por despromover a categoria de Veloso. Ontem, Paulo Bento, bateu no fundo, sem vergonha, a demonstrar uma evidência.
Meteu Veloso aos 66’. O jogador pegou verdadeiramente na equipa, em toda a largura, de área a área. Em dez minutos jogou mais sozinho que Rochemback, Romagnoli e Moutinho juntos, durante todo o jogo. Abriu para a esquerda, jogada de perigo, livre. Marcou o livre, golo. Depois foi atrás da bola, pegou nela, partiu, distribuiu, fez jogar. Aos 76, Bento deu um murro na mesa. Chegava. Não fosse Veloso envergonha-lho, provar-lhe a injustiçada decisão para a condição de suplente, mostrar àquela rapaziada o que joga em comparação.
Pimba: sai Caneira, entra Pereirinha. Veloso para lateral esquerdo. A ponta esquecida. O Sporting desapareceu. Os sportinguistas acham que Veloso anda em baixo de forma. Nós benfiquistas… Custa-nos não nos desmancharmos.
Não tendo tido, no defeso, metade do mau comportamento de João Moutinho em relação à sua vontade de sair, tendo, como é reconhecido, um mercado de primeira categoria inesgotável, é curioso perceber a reacção dos dirigentes e técnicos leoninos.
O Everton queria Moutinho. Veloso é pretendido por todos os grandes clubes da Europa e do Mundo. Moutinho é agenciado por Jorge Mendes, Veloso por Paulo Barbosa.
Esta estratégia de valorização de Moutinho passa por despromover a categoria de Veloso. Ontem, Paulo Bento, bateu no fundo, sem vergonha, a demonstrar uma evidência.
Meteu Veloso aos 66’. O jogador pegou verdadeiramente na equipa, em toda a largura, de área a área. Em dez minutos jogou mais sozinho que Rochemback, Romagnoli e Moutinho juntos, durante todo o jogo. Abriu para a esquerda, jogada de perigo, livre. Marcou o livre, golo. Depois foi atrás da bola, pegou nela, partiu, distribuiu, fez jogar. Aos 76, Bento deu um murro na mesa. Chegava. Não fosse Veloso envergonha-lho, provar-lhe a injustiçada decisão para a condição de suplente, mostrar àquela rapaziada o que joga em comparação.
Pimba: sai Caneira, entra Pereirinha. Veloso para lateral esquerdo. A ponta esquecida. O Sporting desapareceu. Os sportinguistas acham que Veloso anda em baixo de forma. Nós benfiquistas… Custa-nos não nos desmancharmos.
quinta-feira, setembro 11, 2008
Qual é aquele número?… Ah! É verdade. 666
Foi uma azáfama no partido republicano para escolher o candidato a VP. Os responsáveis políticos não gostam nada daquela maçada das primárias. Corre-se sempre o risco de ser escolhido alguém… Digamos assim: não tão apropriado.
Foi o que aconteceu este ano. O eleitorado republicano, ou melhor, com bastantes comunistas infiltrados que se registaram para prejudicar o partido, escolheu um tipo assim, assim.
Se o facto de ser um ex-prisioneiro de guerra é positivo para alguns libertinos independentes e radicais do partido democrata, para a linha dura, não há-de ser grande espingarda. Alguém terá dito: “Pá. Um gajo neto e filho de Almirantes, a pilotar uns milhões de dólares, armado até aos dentes, deixa-se apanhar pelos Vitcongs, não é um herói, é um Pussy”.
Toca a escolher um homem a sério. Daqueles que não deixem dúvidas da sua virilidade a empunhar armas e a matar.
Sarah Palin foi a escolhida. Membro da NRA, National Rifle Assotiation, desde sempre (portanto inscrita pelo paizinho), defensora do uso da arma, caçadora confessa que ostenta fotografias das presas, inclusive de um urso, no seu escritório e mesmo agora, conforme reportagem esta semana da Newsweek.
Este é o rapagão que faltava àquele tipo que se deixou apanhar pelos chinocas inimigos cabrões.
No site oficial da NRA encontramos um link para os “Youth Programs”, destinados aos jovens que “gostam de desportos de tiro e da tradição das armas de fogo”.
Link para jovens que gostem da boa tradição americana
PS: A foto no início é pura distracção minha. Laura Dawn Townsend foi assassinada a 20 de Abril de 1999, na Escola Secundária de Columbine. Tinha 18 anos e nunca será candidata a Vice Presidente da América.
Estamos de volta
Manuela e Pacheco
O PPD começou o seu ano político com a Universidade de Verão. Nada a opor ao leitmotiv deste tipo de iniciativa: promover a política junto dos jovens. Criar espaços de intervenção para esta faixa etária, tantas vezes desavinda com os partidos.
Da génese da reunião pouco é sabido. Paga-se 120 Euros, ouvem-se palestras de reputados intervenientes, elaboraram-se várias reflexões sobre a intervenção dos jovens na política e, imagine-se, aprendeu-se a falar em público. Pela boca…
Manuela fez uma intervenção, mais uma, sem substância e sem proposta. Nem sequer um caminho global, uma linha de orientação, de mudança, ela que acha que estamos no mau caminho. Criticou várias coisas na ordem do dia dos jornais (Obras e Segurança). Nada de novo, nem na substância, nem na forma.
Manuela apresentou-se num palco, mal alcatifado, desta vez bem iluminado, com um fundo imperceptível (em plano geral lia-se com o nome de Francisco Sá Carneiro), um púlpito, o assessor de sempre dos líderes do partido a apontar o caminho, o organizador (Carlos Coelho) a gritar instruções de última hora… No fundo, claro está, um momento de comunicação política. Não teria nada de mal, pelo contrário, se aquilo que o interveniente tivesse para dizer e, na composição dessa orientação, o fizesse de forma inovadora, inspiradora e mobilizadora.
Manuela, na parte mais mediatizada da sua intervenção, combateu, outra vez o espectáculo da política. Provavelmente não viu as eleições em França, em Espanha e agora nos Estados Unidos. É contra a televisão por cabo? Qualquer pessoa com dois dedos entende que, numa sociedade com esta diversidade de meios em tempo real, só se podem motivar as pessoas para as grandes causas, por via de uma forte componente de festa, espectáculo e participação colectiva. Algum democrata pode, hoje, ser contra a festa da democracia? Opor-se, em consciência, à celebração dos nossos ideais comuns e que queremos, embora de maneira diferente, implementar? O que faz mais sentido ser evocado? Os rituais dos estados, ou a afirmação dos projectos? O desfile das tropas em parada, ou um comício de um partido?
Ponto alto foi quando Manuela criticou o comentário imediato, permanente, sem ponderação. Na véspera deste comício, um dos seus principais conselheiros (quiçá para esta estratégia da ausência de estratégia e insistência na comunicação da afirmação dessa pecha) foi… Pacheco Pereira. O homem em Portugal que mais comenta nos jornais, nas televisões e na Internet.
Portanto, Pacheco, o homem da quadratura, da crónica semanal e do Abrupto, preparou o terreno e apresentou a mulher que se sabe que é contra tudo isso e é, ao mesmo tempo, contra o governo. E já agora. É a favor de quê?
Paulo Portas
Pediu desculpa aos militantes por uma falha da sua liderança. Esclareceu aos repórteres que, quando se erra, se deve assumir e pedir desculpa.
Bom. O vice-presidente não pediu a demissão a semana passada, tendo o presidente do partido ocultado essa informação e ausência estatutária de um membro da direcção, durante cinco ou seis dias. Não. Um ano. Nobre Guedes demitiu-se há um ano! Portas pediu ao Conselho Nacional desculpa por os ter enganado durante um ano. Um submarino oculto nas águas do CDS durante um ano. “Desculpem lá. Nos últimos 365 dias falhei”.
Jerónimo Pimba
A festa do Avante voltou a ser o motor de arranque do PCP. Dois pormenores: a música Pimba ganha cada vez mais terreno no programa da festa. Faz-me lembrar aquela ideia que sustenta que as Câmaras lideradas frequentemente por comunistas têm um ordenamento do território urbano propositadamente decadente. Viver no Seixal, Barreiro e Setúbal é viver em guetos arquitectónicos cinzentos e atafulhados de malta. Com essa estratégia o povo anda mais zangado e é mais propício ao protesto. É só uma teoria.
De resto, não me escapou o pormenor de ser proibida a entrada dos jornalistas na zona de campismo. I wonder why.
O PPD começou o seu ano político com a Universidade de Verão. Nada a opor ao leitmotiv deste tipo de iniciativa: promover a política junto dos jovens. Criar espaços de intervenção para esta faixa etária, tantas vezes desavinda com os partidos.
Da génese da reunião pouco é sabido. Paga-se 120 Euros, ouvem-se palestras de reputados intervenientes, elaboraram-se várias reflexões sobre a intervenção dos jovens na política e, imagine-se, aprendeu-se a falar em público. Pela boca…
Manuela fez uma intervenção, mais uma, sem substância e sem proposta. Nem sequer um caminho global, uma linha de orientação, de mudança, ela que acha que estamos no mau caminho. Criticou várias coisas na ordem do dia dos jornais (Obras e Segurança). Nada de novo, nem na substância, nem na forma.
Manuela apresentou-se num palco, mal alcatifado, desta vez bem iluminado, com um fundo imperceptível (em plano geral lia-se com o nome de Francisco Sá Carneiro), um púlpito, o assessor de sempre dos líderes do partido a apontar o caminho, o organizador (Carlos Coelho) a gritar instruções de última hora… No fundo, claro está, um momento de comunicação política. Não teria nada de mal, pelo contrário, se aquilo que o interveniente tivesse para dizer e, na composição dessa orientação, o fizesse de forma inovadora, inspiradora e mobilizadora.
Manuela, na parte mais mediatizada da sua intervenção, combateu, outra vez o espectáculo da política. Provavelmente não viu as eleições em França, em Espanha e agora nos Estados Unidos. É contra a televisão por cabo? Qualquer pessoa com dois dedos entende que, numa sociedade com esta diversidade de meios em tempo real, só se podem motivar as pessoas para as grandes causas, por via de uma forte componente de festa, espectáculo e participação colectiva. Algum democrata pode, hoje, ser contra a festa da democracia? Opor-se, em consciência, à celebração dos nossos ideais comuns e que queremos, embora de maneira diferente, implementar? O que faz mais sentido ser evocado? Os rituais dos estados, ou a afirmação dos projectos? O desfile das tropas em parada, ou um comício de um partido?
Ponto alto foi quando Manuela criticou o comentário imediato, permanente, sem ponderação. Na véspera deste comício, um dos seus principais conselheiros (quiçá para esta estratégia da ausência de estratégia e insistência na comunicação da afirmação dessa pecha) foi… Pacheco Pereira. O homem em Portugal que mais comenta nos jornais, nas televisões e na Internet.
Portanto, Pacheco, o homem da quadratura, da crónica semanal e do Abrupto, preparou o terreno e apresentou a mulher que se sabe que é contra tudo isso e é, ao mesmo tempo, contra o governo. E já agora. É a favor de quê?
Paulo Portas
Pediu desculpa aos militantes por uma falha da sua liderança. Esclareceu aos repórteres que, quando se erra, se deve assumir e pedir desculpa.
Bom. O vice-presidente não pediu a demissão a semana passada, tendo o presidente do partido ocultado essa informação e ausência estatutária de um membro da direcção, durante cinco ou seis dias. Não. Um ano. Nobre Guedes demitiu-se há um ano! Portas pediu ao Conselho Nacional desculpa por os ter enganado durante um ano. Um submarino oculto nas águas do CDS durante um ano. “Desculpem lá. Nos últimos 365 dias falhei”.
Jerónimo Pimba
A festa do Avante voltou a ser o motor de arranque do PCP. Dois pormenores: a música Pimba ganha cada vez mais terreno no programa da festa. Faz-me lembrar aquela ideia que sustenta que as Câmaras lideradas frequentemente por comunistas têm um ordenamento do território urbano propositadamente decadente. Viver no Seixal, Barreiro e Setúbal é viver em guetos arquitectónicos cinzentos e atafulhados de malta. Com essa estratégia o povo anda mais zangado e é mais propício ao protesto. É só uma teoria.
De resto, não me escapou o pormenor de ser proibida a entrada dos jornalistas na zona de campismo. I wonder why.
O Bloco não pára
Então não precisava de mostrar esta frase nos Outdoor´s.
Então não precisava de mostrar esta frase nos Outdoor´s.