O Estado NEGAÇÃO
segunda-feira, abril 30, 2007
And the winner is...
Nuno Bernardo, querido irmão, venceu o prémio Melhor Realizador de Curtas do Indie Lisboa 2007.
O seu filme, Primeiro Voo, é a primeira obra do realizador. Uma estreia auspiciosa que deixa água na boca para o próximo filme.
Parabéns! O esforço valeu a pena.
O seu filme, Primeiro Voo, é a primeira obra do realizador. Uma estreia auspiciosa que deixa água na boca para o próximo filme.
Parabéns! O esforço valeu a pena.
quinta-feira, abril 26, 2007
Só se perderam as que não lhes acertaram
Ontem, desfilei na Avenida da Liberdade. Como vinha do Rossio, subi a Avenida até encontrar as primeiras pessoas conhecidas, logo após passar o Tivoli. Juntei-me aos meus amigos da JS. Assim, percorri o início do desfile em sentido contrário, pelo que pude observar a ordem de desfile das organizações, aliás, habitual.
Acrescem alguns factos que me foram reportados pelo “negociador” da JS nas reuniões de preparação das comemorações.
O que tenho para vos dizer entristece-me. Profundamente. Tenho uma amiga que costuma dizer que o 25 de Abril é o dia mais importante do seu calendário anual, superando o aniversário, o Natal, etc. Não vou tão longe. Mas, efectivamente, depois do meu aniversário e o dos mais próximos, o 25 de Abril é o dia socialmente mais importante, que gosto de celebrar, no qual não abdico de ostentar o cravo, de relembrar os heróis do antes e do próprio dia.
Relembro também Soares e as reguadas, hoje indiscutivelmente acertadas, que posteriormente deu nos comunas e nas organizações do espectro da extrema-esquerda, a quem acertadamente uma vez chamou “a esquerda envergonhada”.
O discurso do Representante da Juventude
Apesar dos festejos serem da responsabilidade da Associação 25 de Abril, a JCP detém o controlo absoluto da organização dos mesmos. Há três anos consecutivos que nomeia quem quer para representar a Juventude no discurso que decorre no final do desfile, no Rossio.
Este ano, num golpe de grande imaginação e inquestionável sentido de oportunidade política, a Juventude Socialista acertou com Ricardo Araújo Pereira que fosse ele o representante da Juventude a discursar.
É evidente que RAP não pode ser conotado com o PS, nem com a Jota. É um ex-militante da JCP, penso que terá apoiado o Bloco numa eleição e julgo que pertenceu à comissão de honra de Mário Soares. Não tenho a certeza. Ele é, actualmente e correndo o risco de estar a especular, um frentista. Um homem de esquerda, transversal, independente, unitário e activo, no sentido que não esconde o seu pensamento político.
Estas características reforçam a boa ideia da JS. Para além da recente polémica dos cartazes, Ricardo, calava completamente a ideia, porventura certa, que é preciso virar as celebrações para a juventude e para outras franjas da sociedade portuguesa.
O Bloco de Esquerda apoiou a ideia, mas a JCP refutou intransigentemente a inclusão do comediante, apresentando outros nomes alternativos, que foram recusados e portanto, não houve discurso da Juventude. A atitude da JCP, sejamos claros: foi pidesca! Lápis azul a Ricardo Araújo Pereira, foi o que fizeram.
Como se pode simpatizar com aquela gente? Como pode, alguém de esquerda, ponderado e democrata votar no mesmo partido que tem um líder tão simpático quanto a censura vergonhosa que faz aos seus pares e aos seus próprios camaradas? Odete Santos, João Amaral, Carlos Brito, Edgar Correia e Luís Sá, sem nunca deixarem de ser comunistas, não têm razão?
Acrescem alguns factos que me foram reportados pelo “negociador” da JS nas reuniões de preparação das comemorações.
O que tenho para vos dizer entristece-me. Profundamente. Tenho uma amiga que costuma dizer que o 25 de Abril é o dia mais importante do seu calendário anual, superando o aniversário, o Natal, etc. Não vou tão longe. Mas, efectivamente, depois do meu aniversário e o dos mais próximos, o 25 de Abril é o dia socialmente mais importante, que gosto de celebrar, no qual não abdico de ostentar o cravo, de relembrar os heróis do antes e do próprio dia.
Relembro também Soares e as reguadas, hoje indiscutivelmente acertadas, que posteriormente deu nos comunas e nas organizações do espectro da extrema-esquerda, a quem acertadamente uma vez chamou “a esquerda envergonhada”.
O discurso do Representante da Juventude
Apesar dos festejos serem da responsabilidade da Associação 25 de Abril, a JCP detém o controlo absoluto da organização dos mesmos. Há três anos consecutivos que nomeia quem quer para representar a Juventude no discurso que decorre no final do desfile, no Rossio.
Este ano, num golpe de grande imaginação e inquestionável sentido de oportunidade política, a Juventude Socialista acertou com Ricardo Araújo Pereira que fosse ele o representante da Juventude a discursar.
É evidente que RAP não pode ser conotado com o PS, nem com a Jota. É um ex-militante da JCP, penso que terá apoiado o Bloco numa eleição e julgo que pertenceu à comissão de honra de Mário Soares. Não tenho a certeza. Ele é, actualmente e correndo o risco de estar a especular, um frentista. Um homem de esquerda, transversal, independente, unitário e activo, no sentido que não esconde o seu pensamento político.
Estas características reforçam a boa ideia da JS. Para além da recente polémica dos cartazes, Ricardo, calava completamente a ideia, porventura certa, que é preciso virar as celebrações para a juventude e para outras franjas da sociedade portuguesa.
O Bloco de Esquerda apoiou a ideia, mas a JCP refutou intransigentemente a inclusão do comediante, apresentando outros nomes alternativos, que foram recusados e portanto, não houve discurso da Juventude. A atitude da JCP, sejamos claros: foi pidesca! Lápis azul a Ricardo Araújo Pereira, foi o que fizeram.
Como se pode simpatizar com aquela gente? Como pode, alguém de esquerda, ponderado e democrata votar no mesmo partido que tem um líder tão simpático quanto a censura vergonhosa que faz aos seus pares e aos seus próprios camaradas? Odete Santos, João Amaral, Carlos Brito, Edgar Correia e Luís Sá, sem nunca deixarem de ser comunistas, não têm razão?
O Desfile
À cabeça a organização faz um “quadrado” a uma chaimite, que não é mais que uma forma de impedir a pluralidade nesse sector. São dezenas de bandeiras da JCP, gritos da JCP, empurrões da JCP.
A seguir é a CGTP. Contra o governo marchar, marchar. Altíssimo o megafone anuncia a próxima greve geral, exige a demissão de Sócrates e o 25 de Abril? É uma miragem.
Passam vários sindicatos, todos afectos à CGTP e a primeira demonstração democrática, do desfile da Democracia, é o sector do Bloco. Animado, embora grotesco como é apanágio, é a primeira lufada de ar fresco naquele aspecto urinário, Avante e degradado.
Alguns comunistas depois, desfila a JS. São uma espécie de irresistíveis gauleses, que sabendo ao que vão, não deixam de marcar orgulhosa presença, tendo a perfeita noção de que dali não tiram proveitos, somente e correctamente se juntam a um desfile que deveria celebrar a liberdade.
Imediatamente atrás e estrategicamente colocados pela usurpada organização desfilam não mais que quinze portugueses que ostentam uma faixa a reivindicar a independência do País Basco. Não são Bascos, são, ao que me explicaram, uma organização portuguesa, ligada ao PCP, que simpatiza com o Harri Batasuna e afins…
Durante todo o desfile, os seus gritos, têm um só objectivo: ofender e provocar a JS, que não liga e desfila de cabeça erguida, perante uns aplausos aqui e ali de simpatizantes socialistas, que felizes reconhecem os seus pares.
Os gritos da ASEH (assim se parece chamar a organização radical) são:
PS e PSOE
A mesma merda é!
Sócrates e o Patrão
Que amigos eles são!
Está na hora, está na hora
Do governo ir embora!
25 de Abril? Uma miragem. De facto, estes radicais, tentam aproveitar e, pior que tudo, açambarcar, o Dia de Todos Nós, o dia em que o país se uniu para derrotar o fascismo, a ditadura, a injustiça social, a banca rota e a guerra.
Estes radicais querem fazer do 25 de Abril o dia em que, à boleia da boa estima do povo, protestam, fora de tempo e de espaço, contra aquilo que eles acham que está errado.
Epilogo
Com o renascimento desavergonhado dos fascistas, o episódio dos hammerskins, o cartaz da vergonha, a celebração no túmulo, o concurso da RTP e a conferência de imprensa, esperava-se uma união e um desfile que demonstrasse a força da democracia. A verdade, é que para os comunistas talvez valha mais um estado caótico que um estado onde jamais alcançarão o reconhecimento da maioria dos portugueses.
En passant e noutra dimensão, poderíamos responder com a nossa força ao túnel e ao discurso de desvalorização de Cavaco Silva. O PCP tudo fez para lhe dar razão. Mais uma vez!
Daí que, mesmo presumindo a inocência, não deixo de ficar muito feliz que, se se vier a provar hooliganismo e distúrbios violentos à custa do nosso maior património, o Dia da Liberdade e especialmente por este último motivo, a mocada que levaram lhes tenha sabido bem, que deviam ter levado mais e Só se perderam as que não lhes acertaram!
PS: Sim, choca-me profundamente que em determinada manifestação nazi se tenham exibido símbolos, saudações e palavras de ordem, que também mereciam o mesmo remédio. Embora não tenha havido vandalismo visível, traulitada nesses cabrões todos! E mais nada!
À cabeça a organização faz um “quadrado” a uma chaimite, que não é mais que uma forma de impedir a pluralidade nesse sector. São dezenas de bandeiras da JCP, gritos da JCP, empurrões da JCP.
A seguir é a CGTP. Contra o governo marchar, marchar. Altíssimo o megafone anuncia a próxima greve geral, exige a demissão de Sócrates e o 25 de Abril? É uma miragem.
Passam vários sindicatos, todos afectos à CGTP e a primeira demonstração democrática, do desfile da Democracia, é o sector do Bloco. Animado, embora grotesco como é apanágio, é a primeira lufada de ar fresco naquele aspecto urinário, Avante e degradado.
Alguns comunistas depois, desfila a JS. São uma espécie de irresistíveis gauleses, que sabendo ao que vão, não deixam de marcar orgulhosa presença, tendo a perfeita noção de que dali não tiram proveitos, somente e correctamente se juntam a um desfile que deveria celebrar a liberdade.
Imediatamente atrás e estrategicamente colocados pela usurpada organização desfilam não mais que quinze portugueses que ostentam uma faixa a reivindicar a independência do País Basco. Não são Bascos, são, ao que me explicaram, uma organização portuguesa, ligada ao PCP, que simpatiza com o Harri Batasuna e afins…
Durante todo o desfile, os seus gritos, têm um só objectivo: ofender e provocar a JS, que não liga e desfila de cabeça erguida, perante uns aplausos aqui e ali de simpatizantes socialistas, que felizes reconhecem os seus pares.
Os gritos da ASEH (assim se parece chamar a organização radical) são:
PS e PSOE
A mesma merda é!
Sócrates e o Patrão
Que amigos eles são!
Está na hora, está na hora
Do governo ir embora!
25 de Abril? Uma miragem. De facto, estes radicais, tentam aproveitar e, pior que tudo, açambarcar, o Dia de Todos Nós, o dia em que o país se uniu para derrotar o fascismo, a ditadura, a injustiça social, a banca rota e a guerra.
Estes radicais querem fazer do 25 de Abril o dia em que, à boleia da boa estima do povo, protestam, fora de tempo e de espaço, contra aquilo que eles acham que está errado.
Epilogo
Com o renascimento desavergonhado dos fascistas, o episódio dos hammerskins, o cartaz da vergonha, a celebração no túmulo, o concurso da RTP e a conferência de imprensa, esperava-se uma união e um desfile que demonstrasse a força da democracia. A verdade, é que para os comunistas talvez valha mais um estado caótico que um estado onde jamais alcançarão o reconhecimento da maioria dos portugueses.
En passant e noutra dimensão, poderíamos responder com a nossa força ao túnel e ao discurso de desvalorização de Cavaco Silva. O PCP tudo fez para lhe dar razão. Mais uma vez!
Daí que, mesmo presumindo a inocência, não deixo de ficar muito feliz que, se se vier a provar hooliganismo e distúrbios violentos à custa do nosso maior património, o Dia da Liberdade e especialmente por este último motivo, a mocada que levaram lhes tenha sabido bem, que deviam ter levado mais e Só se perderam as que não lhes acertaram!
PS: Sim, choca-me profundamente que em determinada manifestação nazi se tenham exibido símbolos, saudações e palavras de ordem, que também mereciam o mesmo remédio. Embora não tenha havido vandalismo visível, traulitada nesses cabrões todos! E mais nada!
terça-feira, abril 24, 2007
Chatice
A ida de Joaquim Pina Moura para a administração da TVI está a causar celeuma nalguns sectores da sociedade.
Mas, depois da contratação de João Marcelino por Joaquim Oliveira, a consequente ascensão de Octávio Ribeiro a director do Correio da Manhã e da permanência furiosa de José Manuel Fernandes no ruinoso Público, acrescido do Grupo Impresa nas mãos do militante número um do PPD, da alteração gráfica e novo naming do Independente, agora Sol, com nova liderança, mas a mesma intenção e, finalmente, anos e anos de TVI com Moniz que em todos os momentos, com excepção da isenta cobertura das últimas presidenciais, se deleitou em perseguir o PS, os seus dirigentes e a sua actividade... Uf! Que estavam à espera? Que estavam à espera?
Uma coisa seria bem-vinda: uma redacção verdadeiramente independente para variar. Eu acho que o povo começa a dar sinais que percebe esta pacóvia e sinistra actuação editorial em Portugal. Que tem um segredo interessante: o PPD queixa-se sempre para antecipar o controlo quase absoluto que exerce.
Mas, depois da contratação de João Marcelino por Joaquim Oliveira, a consequente ascensão de Octávio Ribeiro a director do Correio da Manhã e da permanência furiosa de José Manuel Fernandes no ruinoso Público, acrescido do Grupo Impresa nas mãos do militante número um do PPD, da alteração gráfica e novo naming do Independente, agora Sol, com nova liderança, mas a mesma intenção e, finalmente, anos e anos de TVI com Moniz que em todos os momentos, com excepção da isenta cobertura das últimas presidenciais, se deleitou em perseguir o PS, os seus dirigentes e a sua actividade... Uf! Que estavam à espera? Que estavam à espera?
Uma coisa seria bem-vinda: uma redacção verdadeiramente independente para variar. Eu acho que o povo começa a dar sinais que percebe esta pacóvia e sinistra actuação editorial em Portugal. Que tem um segredo interessante: o PPD queixa-se sempre para antecipar o controlo quase absoluto que exerce.
segunda-feira, abril 09, 2007
Com licença
Ciclicamente o país parece sofrer do Síndrome de Peter Pan, no que diz respeito à vivência democrática.
A oposição, sustentada numa vergonhosa maioria absolutista de comentadores e directores de jornais, falou durante uns meses das contas públicas. O défice não estava bem, a despesa a aumentar, a receita a diminuir, o investimento inexistente.
Daqui passaram para aquilo que acharam um furo: uma grande contestação à OTA, projecto apresentado publicamente em Novembro de 2005 e, sim é verdade, como dado adquirido. 30 anos de estudos e 8 após a opção ter sido tomada, o actual Governo decidiu avançar. Tomou uma decisão.
A questão da OTA é complexa e, assim que tiver uns minutinhos, procurarei explicar o meu ponto de vista.
E agora a questão da licenciatura de José Sócrates. Por acaso, quando escrevo, nunca utilizo a denominação Engenheiro. E é extraordinário que, dois anos depois de tomar posse como primeiro-ministro e 12 depois de ser emitida a licenciatura, esta questão seja levantada. É evidente: esta matéria está inevitavelmente relacionada com a polémica em que está envolvida a Universidade Independente.
O que se parecem esquecer, aqueles que esfregam as mãos, é que este é o ambiente ideal para José Sócrates. Assim foi com a polémica em torno do Free Port de Alcochete, campanha organizada por um colaborador directo de Santana Lopes, Miguel Almeida, que acabou arguido por levantar falsos indícios. Depois foi o boato sobre orientação sexual, lançado inicialmente na Imprensa brasileira por Einhart da Paz, director de campanha do PSD de Santana à CML.
Nas duas situações Sócrates esteve como peixe na água. E desta, seguramente, será igual. Vai explicar sim senhor, mas vai também responsabilizar a rapaziada que está por trás desta vergonhosa campanha de desinformação.
Tudo o resto já se sabe. A oposição derivará entre as questões políticas, em que tem falhado redondamente e as questões pessoais, as que visam atingir o indivíduo e não a sua acção política. E José Sócrates, sorri e continua o excelente trabalho que tem feito. Ao povo, nada mais interessará senão isso. Os tempos, não muito distantes, em que o PS era destruído por bombas atómicas vindas dos seus inimigos obscuros já lá vão. Agora é outra hora.
A oposição, sustentada numa vergonhosa maioria absolutista de comentadores e directores de jornais, falou durante uns meses das contas públicas. O défice não estava bem, a despesa a aumentar, a receita a diminuir, o investimento inexistente.
Daqui passaram para aquilo que acharam um furo: uma grande contestação à OTA, projecto apresentado publicamente em Novembro de 2005 e, sim é verdade, como dado adquirido. 30 anos de estudos e 8 após a opção ter sido tomada, o actual Governo decidiu avançar. Tomou uma decisão.
A questão da OTA é complexa e, assim que tiver uns minutinhos, procurarei explicar o meu ponto de vista.
E agora a questão da licenciatura de José Sócrates. Por acaso, quando escrevo, nunca utilizo a denominação Engenheiro. E é extraordinário que, dois anos depois de tomar posse como primeiro-ministro e 12 depois de ser emitida a licenciatura, esta questão seja levantada. É evidente: esta matéria está inevitavelmente relacionada com a polémica em que está envolvida a Universidade Independente.
O que se parecem esquecer, aqueles que esfregam as mãos, é que este é o ambiente ideal para José Sócrates. Assim foi com a polémica em torno do Free Port de Alcochete, campanha organizada por um colaborador directo de Santana Lopes, Miguel Almeida, que acabou arguido por levantar falsos indícios. Depois foi o boato sobre orientação sexual, lançado inicialmente na Imprensa brasileira por Einhart da Paz, director de campanha do PSD de Santana à CML.
Nas duas situações Sócrates esteve como peixe na água. E desta, seguramente, será igual. Vai explicar sim senhor, mas vai também responsabilizar a rapaziada que está por trás desta vergonhosa campanha de desinformação.
Tudo o resto já se sabe. A oposição derivará entre as questões políticas, em que tem falhado redondamente e as questões pessoais, as que visam atingir o indivíduo e não a sua acção política. E José Sócrates, sorri e continua o excelente trabalho que tem feito. Ao povo, nada mais interessará senão isso. Os tempos, não muito distantes, em que o PS era destruído por bombas atómicas vindas dos seus inimigos obscuros já lá vão. Agora é outra hora.
sábado, abril 07, 2007
Ops
Afinal o Tribunal de Contas dá razão a Sócrates quando protesta que tenha mais assessores que os governos regabofe anteriores.
Não é uma parangona, ninguém liga nenhuma. Nada de novo. Estamos habituados.
Não é uma parangona, ninguém liga nenhuma. Nada de novo. Estamos habituados.
Piada, piada
Não bastava a ideia de colocar um cartaz no Marquês de Pombal, para considerar a tirada dos Gato, uma jogada de mestria inigualável.
Acresce que, em declarações ao Portugal Diário, Ricardo Araújo Pereira, afirma: "É uma piada um bocadinho mais cara".
O seu a seu dono: GENIAL!
Começo a ficar muito orgulhoso que os rapazes me tenham gozado (mais a Carla Caldeira, talvez). Qualquer dia mando-lhes um ramo de cravos.
PS: leio que a Câmara Municipal de Lisboa retirou o cartaz dos Gato. Ok, é ilegal afixar um cartaz sem autorização, enquanto as forças políticas têm autorização para o fazer. Mas, por favor! Não diz o mais elementar bom-senso que a CML, ao invés de se apressar a calar os Gato, se disponibilizasse a desencadear um (evidentemente simples) processo de legalização do cartaz? De que lado estão esses senhores? Preferem censurar uma rara e extraordinária manifestação democrática, em vez de a enquadrar juridicamente. Aguardo, entusiasmado, a resposta dos Gato.
Acresce que, em declarações ao Portugal Diário, Ricardo Araújo Pereira, afirma: "É uma piada um bocadinho mais cara".
O seu a seu dono: GENIAL!
Começo a ficar muito orgulhoso que os rapazes me tenham gozado (mais a Carla Caldeira, talvez). Qualquer dia mando-lhes um ramo de cravos.
PS: leio que a Câmara Municipal de Lisboa retirou o cartaz dos Gato. Ok, é ilegal afixar um cartaz sem autorização, enquanto as forças políticas têm autorização para o fazer. Mas, por favor! Não diz o mais elementar bom-senso que a CML, ao invés de se apressar a calar os Gato, se disponibilizasse a desencadear um (evidentemente simples) processo de legalização do cartaz? De que lado estão esses senhores? Preferem censurar uma rara e extraordinária manifestação democrática, em vez de a enquadrar juridicamente. Aguardo, entusiasmado, a resposta dos Gato.
segunda-feira, abril 02, 2007
Até ao fim
Benfica e FC Porto jogaram ontem uma partida emocionante, bem disputada e que felizmente, dentro de campo, não passou das marcas, embora tenha estado na fronteira.
A ilusão que se procurou criar durante a semana, comparando Simão a Quaresma, não passou disso mesmo. Quaresma é um jovem talentoso, capaz de momentos mágicos, mas não tem ainda a consistência de Simão, no auge da sua carreira. Os seus rendimentos médios não são comparáveis e mesmo ontem, Simão abaixo do seu habitual, foi superior: 40 passes (27 certos) contra 34 (21 certos).
Ambos assistiram para golo mas é preciso não esquecer que Simão está completamente deslocado da sua posição natural e, ao contrário da maior parte dos Benfiquistas e do Técnico, não acho que renda tanto atrás dos avançados, muito menos ao lado de Miccoli, com Nuno Gomes atrás, como se verificou na segunda parte, o que significa sacrificar os dois (Simão e Nuno).
O Benfica voltou a entrar com medo, como no célebre jogo do ano passado. Só na segunda parte, com o Príncipe a assumir o jogo, a equipa se reencontrou e foi ao encontro de algo sintomático: as equipas de Jesualdo não jogam 90 minutos. Nem 45. Quando apertadas, tremem que nem varas verdes e não percebo, sinceramente escapa-me, que toda a comunicação social (Mourinho à cabeça) endeuse a exibição de Pepe. Foi Helton que salvou o FC Porto. Helton e a estrelinha que o FC Porto teve no dragão no jogo da primeira volta. Tivera o Benfica essa estrelinha e a bola de Mantorras, ou a de Derlei, tinham entrado, mesmo às três tabelas, como o lance de Bruno Morais. Quim é muito mal batido no lance do golo de Pepe. É um frango!
O campeonato não acabava ontem. Como sempre achei, o Benfica tem o melhor “onze” da liga e o pior dos 3 plantéis. Todas as equipas perderão pontos dos 21 que faltam disputar. E vamos ver que treinador vai cometer mais erros de gestão até ao fim. Perante dois treinadores fraquinhos (Jesualdo e Santos) e um inexperiente (Bento) quem falhar menos, ganha.
PS – As cenas que se passaram na bancada não morrem solteiras. Pinto da Costa e Vieira têm culpas. Têm a maior de todas as culpas.
A ilusão que se procurou criar durante a semana, comparando Simão a Quaresma, não passou disso mesmo. Quaresma é um jovem talentoso, capaz de momentos mágicos, mas não tem ainda a consistência de Simão, no auge da sua carreira. Os seus rendimentos médios não são comparáveis e mesmo ontem, Simão abaixo do seu habitual, foi superior: 40 passes (27 certos) contra 34 (21 certos).
Ambos assistiram para golo mas é preciso não esquecer que Simão está completamente deslocado da sua posição natural e, ao contrário da maior parte dos Benfiquistas e do Técnico, não acho que renda tanto atrás dos avançados, muito menos ao lado de Miccoli, com Nuno Gomes atrás, como se verificou na segunda parte, o que significa sacrificar os dois (Simão e Nuno).
O Benfica voltou a entrar com medo, como no célebre jogo do ano passado. Só na segunda parte, com o Príncipe a assumir o jogo, a equipa se reencontrou e foi ao encontro de algo sintomático: as equipas de Jesualdo não jogam 90 minutos. Nem 45. Quando apertadas, tremem que nem varas verdes e não percebo, sinceramente escapa-me, que toda a comunicação social (Mourinho à cabeça) endeuse a exibição de Pepe. Foi Helton que salvou o FC Porto. Helton e a estrelinha que o FC Porto teve no dragão no jogo da primeira volta. Tivera o Benfica essa estrelinha e a bola de Mantorras, ou a de Derlei, tinham entrado, mesmo às três tabelas, como o lance de Bruno Morais. Quim é muito mal batido no lance do golo de Pepe. É um frango!
O campeonato não acabava ontem. Como sempre achei, o Benfica tem o melhor “onze” da liga e o pior dos 3 plantéis. Todas as equipas perderão pontos dos 21 que faltam disputar. E vamos ver que treinador vai cometer mais erros de gestão até ao fim. Perante dois treinadores fraquinhos (Jesualdo e Santos) e um inexperiente (Bento) quem falhar menos, ganha.
PS – As cenas que se passaram na bancada não morrem solteiras. Pinto da Costa e Vieira têm culpas. Têm a maior de todas as culpas.