Com licença
Ciclicamente o país parece sofrer do Síndrome de Peter Pan, no que diz respeito à vivência democrática.
A oposição, sustentada numa vergonhosa maioria absolutista de comentadores e directores de jornais, falou durante uns meses das contas públicas. O défice não estava bem, a despesa a aumentar, a receita a diminuir, o investimento inexistente.
Daqui passaram para aquilo que acharam um furo: uma grande contestação à OTA, projecto apresentado publicamente em Novembro de 2005 e, sim é verdade, como dado adquirido. 30 anos de estudos e 8 após a opção ter sido tomada, o actual Governo decidiu avançar. Tomou uma decisão.
A questão da OTA é complexa e, assim que tiver uns minutinhos, procurarei explicar o meu ponto de vista.
E agora a questão da licenciatura de José Sócrates. Por acaso, quando escrevo, nunca utilizo a denominação Engenheiro. E é extraordinário que, dois anos depois de tomar posse como primeiro-ministro e 12 depois de ser emitida a licenciatura, esta questão seja levantada. É evidente: esta matéria está inevitavelmente relacionada com a polémica em que está envolvida a Universidade Independente.
O que se parecem esquecer, aqueles que esfregam as mãos, é que este é o ambiente ideal para José Sócrates. Assim foi com a polémica em torno do Free Port de Alcochete, campanha organizada por um colaborador directo de Santana Lopes, Miguel Almeida, que acabou arguido por levantar falsos indícios. Depois foi o boato sobre orientação sexual, lançado inicialmente na Imprensa brasileira por Einhart da Paz, director de campanha do PSD de Santana à CML.
Nas duas situações Sócrates esteve como peixe na água. E desta, seguramente, será igual. Vai explicar sim senhor, mas vai também responsabilizar a rapaziada que está por trás desta vergonhosa campanha de desinformação.
Tudo o resto já se sabe. A oposição derivará entre as questões políticas, em que tem falhado redondamente e as questões pessoais, as que visam atingir o indivíduo e não a sua acção política. E José Sócrates, sorri e continua o excelente trabalho que tem feito. Ao povo, nada mais interessará senão isso. Os tempos, não muito distantes, em que o PS era destruído por bombas atómicas vindas dos seus inimigos obscuros já lá vão. Agora é outra hora.
A oposição, sustentada numa vergonhosa maioria absolutista de comentadores e directores de jornais, falou durante uns meses das contas públicas. O défice não estava bem, a despesa a aumentar, a receita a diminuir, o investimento inexistente.
Daqui passaram para aquilo que acharam um furo: uma grande contestação à OTA, projecto apresentado publicamente em Novembro de 2005 e, sim é verdade, como dado adquirido. 30 anos de estudos e 8 após a opção ter sido tomada, o actual Governo decidiu avançar. Tomou uma decisão.
A questão da OTA é complexa e, assim que tiver uns minutinhos, procurarei explicar o meu ponto de vista.
E agora a questão da licenciatura de José Sócrates. Por acaso, quando escrevo, nunca utilizo a denominação Engenheiro. E é extraordinário que, dois anos depois de tomar posse como primeiro-ministro e 12 depois de ser emitida a licenciatura, esta questão seja levantada. É evidente: esta matéria está inevitavelmente relacionada com a polémica em que está envolvida a Universidade Independente.
O que se parecem esquecer, aqueles que esfregam as mãos, é que este é o ambiente ideal para José Sócrates. Assim foi com a polémica em torno do Free Port de Alcochete, campanha organizada por um colaborador directo de Santana Lopes, Miguel Almeida, que acabou arguido por levantar falsos indícios. Depois foi o boato sobre orientação sexual, lançado inicialmente na Imprensa brasileira por Einhart da Paz, director de campanha do PSD de Santana à CML.
Nas duas situações Sócrates esteve como peixe na água. E desta, seguramente, será igual. Vai explicar sim senhor, mas vai também responsabilizar a rapaziada que está por trás desta vergonhosa campanha de desinformação.
Tudo o resto já se sabe. A oposição derivará entre as questões políticas, em que tem falhado redondamente e as questões pessoais, as que visam atingir o indivíduo e não a sua acção política. E José Sócrates, sorri e continua o excelente trabalho que tem feito. Ao povo, nada mais interessará senão isso. Os tempos, não muito distantes, em que o PS era destruído por bombas atómicas vindas dos seus inimigos obscuros já lá vão. Agora é outra hora.
5 Comments:
Subestimam a capacidade de vitimização dos políticos portugueses e a força junto das massas que estas "questões de carácter" lhes dão. E que raio de oposição não levanta a questão do professor das 4 cadeiras nomeado para o tal alto cargo? Oposição cheio de rabos de palha, mesmo na independente.
No sábado disseram-me que o Sr.Humberto tinha um Blog de politica activa.
Acabo de descobrir com este post que de activo só o PS.
Que surpresa a minha...
Quem te viu e quem Tv.
Estarei atento na defesa dos interesses do nosso País
Muito Obrigado pelos comentários. O último "cidadão" tem um blogue fascizóide e ofensivo. Tenho mesmo pena que passe a estar "atento". Blogoazar, é o que é!
Fascizóide ainda vai agora ofensivo é que não
da-lhes forte
:)
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