Teodoro não vás ao sonoro
Aqui está Portugal. Talvez eu esteja errado. Toda a opinião publicada se indignou por Mário Soares não ter cumprimentado o Sr. Presidente Cavaco Silva.
Em primeiro lugar Mário Soares não tem de ir além daquilo que lhe é democraticamente exigido: estar presente num acto de posse tão ridículo, quão o é o nosso, imberbe e estupidificante.
Mário Soares e Ramalho Eanes, independentemente das posições que tomaram nas últimas eleições, são os Presidentes de Portugal e teriam de ser os primeiros a cumprimentar o novo presidente, como será evidente na segunda posse de Cavaco, com Sampaio em primeiro plano. Onde esteve Ramalho? Em segundo lugar deveriam ser os chefes de estado presentes e só depois o resto da panóplia.
Soares esteve democraticamente presente, mas genuinamente ausente. Por tal facto pedimos perdão e desculpa. Talvez aqueles que gostam dos valores que Mário Soares sempre defendeu percebam que é bom que o Pai da democracia não entre na hipocrisia a que nos levou a este estado do sistema.
Este pequeno texto, não tem no entanto a ver com este grande problema que os jornais levantaram, as parangonas, os sound bytes. Tem simplesmente a ver com o Senhor Teodoro.
Confesso que aquela subida da escadaria com a família me meteu nojo. Depois assim que viu a porta do palácio, Cavaco esqueceu logo a netinha. Antes, a presença dos bonitos da família, os que não envergonham e que são fotogénicos, na primeira fila das galerias. Seu pai, sozinho, na coxia.
O cargo de presidente é unipessoal. Não vivemos em monarquia porque cheira a ranço e a famílias ornamentadas para as fotografias das revistas cor-de-rosa. Mas a incluir os seus familiares para a pose, então deveria estar o mais importante.
Para o povo português foi pior Mário Soares não cumprimentar quem não lhe interessa que o novo Presidente, com a cirúrgica cooperação do protocolo, fazer esquecer a presença do seu próprio pai. Dá para perguntar:
Em primeiro lugar Mário Soares não tem de ir além daquilo que lhe é democraticamente exigido: estar presente num acto de posse tão ridículo, quão o é o nosso, imberbe e estupidificante.
Mário Soares e Ramalho Eanes, independentemente das posições que tomaram nas últimas eleições, são os Presidentes de Portugal e teriam de ser os primeiros a cumprimentar o novo presidente, como será evidente na segunda posse de Cavaco, com Sampaio em primeiro plano. Onde esteve Ramalho? Em segundo lugar deveriam ser os chefes de estado presentes e só depois o resto da panóplia.
Soares esteve democraticamente presente, mas genuinamente ausente. Por tal facto pedimos perdão e desculpa. Talvez aqueles que gostam dos valores que Mário Soares sempre defendeu percebam que é bom que o Pai da democracia não entre na hipocrisia a que nos levou a este estado do sistema.
Este pequeno texto, não tem no entanto a ver com este grande problema que os jornais levantaram, as parangonas, os sound bytes. Tem simplesmente a ver com o Senhor Teodoro.
Confesso que aquela subida da escadaria com a família me meteu nojo. Depois assim que viu a porta do palácio, Cavaco esqueceu logo a netinha. Antes, a presença dos bonitos da família, os que não envergonham e que são fotogénicos, na primeira fila das galerias. Seu pai, sozinho, na coxia.
O cargo de presidente é unipessoal. Não vivemos em monarquia porque cheira a ranço e a famílias ornamentadas para as fotografias das revistas cor-de-rosa. Mas a incluir os seus familiares para a pose, então deveria estar o mais importante.
Para o povo português foi pior Mário Soares não cumprimentar quem não lhe interessa que o novo Presidente, com a cirúrgica cooperação do protocolo, fazer esquecer a presença do seu próprio pai. Dá para perguntar:
e o Sr. Teodoro, cumprimentou Cavaco Silva?
1 Comments:
Todos bonitos para a fotografia, é como quem diz, A primeira dama, para comprar aquela toillete, deve-se ter aconselhado, ou com a senhora que faz a limpeza, lá em casa, ou com a senhora da praça onde costuma comprar as frutas e as hortaliças, porque não me acretido que algum costureiro da nossa praça a tenha aconselhado. Admiro-me como a filha e a nora que estavam tão bem vestidinhas, a deixaram ir naquele preparo. Esta crítica procura ser construtiva, para que, de futuro, quando tiver que representar o País, no estrangeiro, não nos deixa a todos envergonhados.
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