A Angústia do Guarda-redes
Nunca como nesta temporada os guarda-redes foram tanto o centro das atenções. Os três clubes grandes passaram por convulsões profundas e as suas balizas foram, ao longo da época, envoltas em polémica e sururu.
O primeiro foi Ricardo titular discutível por toda a nação, da selecção nacional. Peseiro não hesitou em tirá-lo da baliza, fruto das suas próprias características, mas também e porque de um jogo colectivo se trata, do desacerto defensivo de um Sporting desfalcado de Enakarhire, Beto e Rochemback.
Ricardo aparenta ser um bom rapaz, humilde e respeitador, aspectos valorizados por Scolari, mas um guarda-redes muito fraco fora dos postes e que por ter 30 anos se torna difícil acreditar em qualquer margem de progressão nesse aspecto do jogo.
Depois a vergonhosa novela de Moretto desencadeada por Luís Filipe Vieira. Nunca na história do Benfica, talvez nem na de um clube desta dimensão, um presidente se desloca ao Brasil para contratar um guarda-redes. Apesar da nação benfiquista ter jubilado com esta operação de macho, pensando que estávamos a dar uma estocada em Pinto da Costa, a verdade dos factos hoje é que quem se está a rir é o presidente do FCP. Efectivamente o envio de um empresário ao Brasil serviu simplesmente para sob valorizar um atleta de fraco nível, que até por causa de toda esta situação se encontra com absoluta falta de auto confiança e se torna no responsável número um da inacreditável curva descendente da equipa desde que chegou e ocupou a titularidade. Verdade que perante a lesão de Moreira (o melhor de todos os mencionados e o que disputará a baliza portuguesa com Bruno Vale) e a de Quim, competiria ao Benfica contratar um guarda-redes temporário, futuro suplente e esse na minha opinião seria Mora do Rio Ave. Mas é preciso não esquecer que Yannick era um quadro do Benfica que foi comprado ao Alverca e dado ao Estoril, naquelas operações para mais tarde recordar José Veiga.
O maior guarda-redes português de todos os tempos, Vítor Baía, também passou por calafrios quando Co Adriaanse o relegou para suplente de Helton (aí está um bom e barato suplente). Trata-se do jogador de futebol de todos os tempos que mais títulos venceu. Claro que isso para Scolari não tem importância. Os acontecimentos no estágio na China têm sido soprados para a opinião pública como o motivo central do seu afastamento mas para mim não é despiciendo o facto do guarda-redes ter sido testemunha de António Oliveira no diferendo jurídico com a FPF. Além disso não há-de ter sido só Baía o mal comportado, outros houve que passaram impunes. E acima de tudo é preciso não esquecer o regabofe que Oliveira sempre permitiu como seleccionador e que seguramente não se verifica com Scolari, o que é mais que motivo para pensar que o seu método disciplinador incluiria Baía.
Isso mesmo aconteceu recentemente no FCP. Testado por Adriaanse, Baía experiente, não tugiu nem mugiu. Aguardou com paciência de Chinês. E volvidos dois meses, aí está Baía na capa de todos os jornais, considerado como herói azul e o responsável pela eliminação do Sporting, na final antecipada da Taça 2006. Óbvio que o Porto seria o justo vencedor, não porque tenha jogado melhor (o Sporting bem ao estilo de Peseiro jogou mais bonito) mas a verdade fria e dura é que o FCP teve muito mais oportunidades claras de marcar. E Moutinho, o herói lagarto, claudicou ante o experiente Baía.
Por estes motivos o FCP leva vantagem para o equilibrado final que se avizinha. É a angústia sportinguista e benfiquista perante os guarda-redes que têm.
O primeiro foi Ricardo titular discutível por toda a nação, da selecção nacional. Peseiro não hesitou em tirá-lo da baliza, fruto das suas próprias características, mas também e porque de um jogo colectivo se trata, do desacerto defensivo de um Sporting desfalcado de Enakarhire, Beto e Rochemback.
Ricardo aparenta ser um bom rapaz, humilde e respeitador, aspectos valorizados por Scolari, mas um guarda-redes muito fraco fora dos postes e que por ter 30 anos se torna difícil acreditar em qualquer margem de progressão nesse aspecto do jogo.
Depois a vergonhosa novela de Moretto desencadeada por Luís Filipe Vieira. Nunca na história do Benfica, talvez nem na de um clube desta dimensão, um presidente se desloca ao Brasil para contratar um guarda-redes. Apesar da nação benfiquista ter jubilado com esta operação de macho, pensando que estávamos a dar uma estocada em Pinto da Costa, a verdade dos factos hoje é que quem se está a rir é o presidente do FCP. Efectivamente o envio de um empresário ao Brasil serviu simplesmente para sob valorizar um atleta de fraco nível, que até por causa de toda esta situação se encontra com absoluta falta de auto confiança e se torna no responsável número um da inacreditável curva descendente da equipa desde que chegou e ocupou a titularidade. Verdade que perante a lesão de Moreira (o melhor de todos os mencionados e o que disputará a baliza portuguesa com Bruno Vale) e a de Quim, competiria ao Benfica contratar um guarda-redes temporário, futuro suplente e esse na minha opinião seria Mora do Rio Ave. Mas é preciso não esquecer que Yannick era um quadro do Benfica que foi comprado ao Alverca e dado ao Estoril, naquelas operações para mais tarde recordar José Veiga.
O maior guarda-redes português de todos os tempos, Vítor Baía, também passou por calafrios quando Co Adriaanse o relegou para suplente de Helton (aí está um bom e barato suplente). Trata-se do jogador de futebol de todos os tempos que mais títulos venceu. Claro que isso para Scolari não tem importância. Os acontecimentos no estágio na China têm sido soprados para a opinião pública como o motivo central do seu afastamento mas para mim não é despiciendo o facto do guarda-redes ter sido testemunha de António Oliveira no diferendo jurídico com a FPF. Além disso não há-de ter sido só Baía o mal comportado, outros houve que passaram impunes. E acima de tudo é preciso não esquecer o regabofe que Oliveira sempre permitiu como seleccionador e que seguramente não se verifica com Scolari, o que é mais que motivo para pensar que o seu método disciplinador incluiria Baía.
Isso mesmo aconteceu recentemente no FCP. Testado por Adriaanse, Baía experiente, não tugiu nem mugiu. Aguardou com paciência de Chinês. E volvidos dois meses, aí está Baía na capa de todos os jornais, considerado como herói azul e o responsável pela eliminação do Sporting, na final antecipada da Taça 2006. Óbvio que o Porto seria o justo vencedor, não porque tenha jogado melhor (o Sporting bem ao estilo de Peseiro jogou mais bonito) mas a verdade fria e dura é que o FCP teve muito mais oportunidades claras de marcar. E Moutinho, o herói lagarto, claudicou ante o experiente Baía.
Por estes motivos o FCP leva vantagem para o equilibrado final que se avizinha. É a angústia sportinguista e benfiquista perante os guarda-redes que têm.
4 Comments:
Para além do Vitor Baía, que aí estamos de acordo, não nos podemos esquecer que o FCP tinha 14 jogadores em campo e que, por fim, o Sporting só ficou com 10. Com esta diferença de jogadores é natural que o Porto ganhasse
Aí está uma opinião tem tanto de original como de inteligente.
Esta opinião não tem, realmente nada de original, e nem sequer é muito inteligente, concordo.
Contudo, até os burros vêm o que têm à frente dos olhos.
Pois porque os inteligentes procuram ver para além do que lhes é apresentado.
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