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"Caro amigo,Definitivamente O Estado Negação está avançado de mais para a sua época. Então não é que os rapazes da maioria andam a discutir no fim de Setembro aquilo de que nós falámos em 22 de Agosto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
" Santana responde a Pacheco
O presidente da Câmara de Lisboa, Santana Lopes, classificou ontem como «sinónimo de ignorância» as críticas _ como as do seu colega do PSD, Pacheco Pereira _ aos cartazes de auto propaganda afixados recentemente pela autarquia.
Sem nunca referir o nome de Pacheco Pereira, o também número dois do PSD defendeu que as despesas gastas em marketing são «um investimento» e uma forma de «explicar aos utentes o que é que a câmara anda a fazer».
No passado domingo, na sua estreia como comentador da SIC, o eurodeputado do PSD Pacheco Pereira criticou o cartaz que recorda aos munícipes que a câmara reparou o pavimento de uma rua em Lisboa. «É como se as empregadas de limpeza da câmara deixassem bilhetes nos gabinetes dos vereadores: 'já reparou como o seu gabinete está limpo?', ironizou Pacheco Pereira.
Ontem, quando falava na Assembleia Municipal, durante a apresentação do balanço dos últimos três meses de mandato, Santana Lopes aludiu às críticas, defendendo a importância dos outdoors da autarquia. Garantiu ainda que o custo destas operações de marketing «nunca passam de 1,5% do valor das obras».
«Talvez esta seja uma maneira de trabalhar que não é consensual. É evidente que quem não faz obra não pode pôr cartazes. Há os que gostam de chamar a atenção e há os que não gostam, eu admito que gosto», referiu o autarca e agora comentador do jornal da noite da SIC.
A «guerra» não declarada entre os novos dois comentadores políticos na estação de Carnaxide não passou despercebida à oposição. «Termos o presidente da câmara a comentar outros comentadores televisivos é no mínimo original. Estamos um pouco confusos ao vê-lo a criticar o seu colega de partido porque não sabemos se quem está a falar é o presidente, o comentador ou o vice-presidente do PSD», ironizou o deputado municipal Miguel Coelho (PS)."
DN 24/09/2003 Página 13
P.S. 1 - De acordo com o afirmado por PSL, os tais cartazes terão custado no máximo 1.500,00? para a empreitada da R. Alexandre Herculano e 1.845,00? para a R.Brancaamp. Afinal o que é que são 3.345,00? ?
P.S. 2 - Já agora deixo-te as novas mensagens dos já tão famosos placardes.
ALFAMA - Já reparou como ficou bonita sem carros? Vá lá. Não deixe de visitá-la.
BAIRRO ALTO - Já reparou como ficou bonito sem carros? Vá lá. Não deixe de visitá-lo."
LP (24-09-03, por e-mail)
"Caro JP
Parabéns pela brilhante compressão que conseguiu fazer do artigo de Manuel Carvalho ( no jornal Público de 10/09/2003 ). Resumir o artigo em causa, à parte inicial, em que são descritas as consequências nefastas para as economias dos países subdesenvolvidos, parece ser um exercício de justificação.......
Apesar de também eu me preocupar com o mundo, um outro excerto do mesmo texto que abaixo reproduzo, pode ( na minha modesta opinião ) justificar em parte o apoio que alguns governos dos países "ricos" concedem aos seus CIDADÃOS.
"(...) O FMI calculou que a completa liberalização dos mercados agrícolas provocará anualmente um ganho na ordem dos 100 mil milhões de Euros. Três quartos dos lucros ficariam para os agricultores mais competitivos dos países industrializados, mas os custos sociais seriam devastadores: a poderosa indústria do açúcar europeia desapareceria, os barões do algodão do Texas não conseguiriam competir, metade dos produtores de arroz do Japão teria de mudar de vida. Fred Kirchenmann, professor de sociologia rural da Universidade do Iowa, não tem dúvidas: "Sem subsídios, o sistema vai à falência. (...)"
E para acabar Sr. J.P. deixo-lhe uma pergunta. Quantos dias esperava antes de se manifestar se os preços dos produtos agrícolas aumentassem por via da redução ou da abolição dos subsídios à agricultura?"
LP (21-09-03, por msn)
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