sexta-feira, abril 21, 2006

Eu, Rui Costa, me confesso!


Aquela expressão que inventei? "O príncipe entra e espalha o seu perfume"? Essa. Eu hoje sinto-me o príncipe. Tivesse engenho e conseguisse pensar e escrever, arrisco.

"Estou no banco. Mas sinto sempre que posso entrar e jogar. Faço-o melhor que os meus adversários e colegas (Não são a mesma coisa?). Nunca fui o Ronaldinho nem o Figo, nunca quis ser, apesar de poder ter sido mal interpretado.
Lembro-me do jogo do Euro contra os bifes, em 2004. Como sempre, porque para além de ser O Príncipe também sou frágil, estava no banco. Entrei. Fintei a defesa toda e chutei fora da área para golo. Não é futebol, nem poesia. É respirar.
Quando adormeço, às vezes, imagino ouvir um profundo, distante e grave, mas muito suave ronco, a meu lado. Acredito que são os sonhos a mostrarem-se. E sinto-me no paraíso."

2 Comments:

At 12:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ufa!! Que coisa bonita! Já estávamos a sentir falta deste respirar fundo!
Às vezes acho que te compreendo... :-)
Bjs,
OB

 
At 2:43 da tarde, Blogger HB said...

Primeiro: obrigado.
Segundo: Iac, Iac. às vezes? Quantas vezes?
Bjs,

 

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