quarta-feira, junho 23, 2004

Euro Notas 3

Voltámos ao jogo
Surpreendentemente a selecção voltou ao jogo. Não concordo com a exclusão de Rui Costa e Simão do onze, mas felizmente Pauleta é carta fora do baralho. Que é que estavam à espera? Que me derretesse ao Mister Scolari? Não. Eu curto e vibro com as nossas vitórias, mas não abdico do que penso.

We are going home
É o que se espera que, desta vez, os adeptos ingleses cantem. Sem o habitual "not". Primeiro isso significa mais uma semi final no papo e mais um dia de comemoração, agora sóbria, prometo. Mas representa também a ida rápida dos adeptos mais estúpidos do mundo. Acreditem que o Euro é mais bonito sem estes tipos que são verdadeiramente indesejáveis.

Grave
Gary Mann declarou em Inglaterra que foi abusado e vítima da tortura do sono. Até aqui tudo normal. O grave é como é que as autoridades portuguesas se remeteram ao silêncio. Pensaram que assim não ampliariam as afirmações do adepto. Eu acho isto inacreditável. Como cidadão exijo saber (embora acredite na boa fé das forças de segurança, tenho de ouvir explicitamente) a outra versão: que não praticamos torturas seja a quem for. É fundamental para a nossa cidadania. É um lapso perdido na bebedeira do Euro 2004, que tem de ser esclarecido. Urgente.

Ciclo
Há quatro anos, em Eindhoven, Luís Figo, Rui Costa, João Pinto e Nuno Gomes transformaram um pesadelo em sonho. Há quatro anos a minha vida era diferente. Amanhã, espero, fecha-se (ou abre-se?) um ciclo para mim.

Copo
  • Aqui
  • podem ver uma previsão feita (antes da última jornada) por um amigo do Estado Negação. Acontece que, devido ao copo, tem uma omissão: A Alemanha vai ganhar à Suécia e encontrar-nos na meia final, em Alvalade. Este amigo deseja naturalmente que a Suécia vá ficando. Pergunto: porquê?

    Simpatia
    Sven Goran Erikson é um exemplo para todos os treinadores do mundo. Éramos mais bem servidos com este verdadeiro gentleman. Sem truques, sem espinhas. Sem hipocrisias.