VC Filmes
Foi ontem apresentada num hotel de Lisboa a VC Filmes. Trata-se de uma empresa do Grupo Valentim de Carvalho, vocacionada, de acordo com a explicação, para a produção de filmes de ficção e documentários.
Insere-se numa perspectiva claramente comercial, numa lógica de produtos apetecíveis e rentáveis.
Eu acho que esta visão é justamente a que faltava ao cinema português. Ou seja, para mim a actual situação é inconcebível: o Estado financiar cinema comercial. É escandaloso e significa que existe um lobby muito feio nesta área. O único cinema que admito poder ser financiado é o de autor e tudo o resto é negócio puro e deve auto sustentar-se.
Não faço ideia se a VC Filmes vai vingar. Acredito (e sinceramente espero) que sim. Manuel S. Fonseca é o CEO adequado e o Director de Conteúdos, Carlos Coelho da Silva é, queiramos ou não, o realizador português mais bem sucedido (O Crime do Padre Amaro é o filme mais visto de sempre, não recebeu um tostão do ICAM e deu lucro) é a mais valia do projecto.
O primeiro projecto, Amália, é uma boa ideia. Não consegui deixar de pensar que António Variações daria um filme muito mais interessante, mas certamente menos apetecível, para quem compra e quem vende. É portanto com esse equilíbrio que a VC Filmes se vai posicionar, adequando a sua produção à necessidade de agradar e cativar públicos.
Ao mesmo tempo, se o resultado for um bom filme, faz-se justiça a Amália, depois do vergonhoso apropriamento de imagem que La Feria fez da fadista.
Um começo auspicioso, se tivermos em consideração os actores que estiveram presentes. Nós, mais que ninguém, precisávamos mesmo era de histórias credíveis, de peles verdadeiras para vestir. Como de pão para a boca.
Boa Sorte!
Insere-se numa perspectiva claramente comercial, numa lógica de produtos apetecíveis e rentáveis.
Eu acho que esta visão é justamente a que faltava ao cinema português. Ou seja, para mim a actual situação é inconcebível: o Estado financiar cinema comercial. É escandaloso e significa que existe um lobby muito feio nesta área. O único cinema que admito poder ser financiado é o de autor e tudo o resto é negócio puro e deve auto sustentar-se.
Não faço ideia se a VC Filmes vai vingar. Acredito (e sinceramente espero) que sim. Manuel S. Fonseca é o CEO adequado e o Director de Conteúdos, Carlos Coelho da Silva é, queiramos ou não, o realizador português mais bem sucedido (O Crime do Padre Amaro é o filme mais visto de sempre, não recebeu um tostão do ICAM e deu lucro) é a mais valia do projecto.
O primeiro projecto, Amália, é uma boa ideia. Não consegui deixar de pensar que António Variações daria um filme muito mais interessante, mas certamente menos apetecível, para quem compra e quem vende. É portanto com esse equilíbrio que a VC Filmes se vai posicionar, adequando a sua produção à necessidade de agradar e cativar públicos.
Ao mesmo tempo, se o resultado for um bom filme, faz-se justiça a Amália, depois do vergonhoso apropriamento de imagem que La Feria fez da fadista.
Um começo auspicioso, se tivermos em consideração os actores que estiveram presentes. Nós, mais que ninguém, precisávamos mesmo era de histórias credíveis, de peles verdadeiras para vestir. Como de pão para a boca.
Boa Sorte!
1 Comments:
Referente a este documentario " NA ROTA DE CHE" será possivel comprar dvd ou há outra forma de o obter?
[url]http://tv1.rtp.pt/EPG/tv/epg-janela.php?p_id=23939&e_id=&c_id=1[/url]
Com os melhores cumprimentos, Bruno Anjos
contacto: brunott@portugalmail.com
obrigado!
Enviar um comentário
<< Home