quarta-feira, maio 16, 2007

MIC

O MIC, o partido de Manuel Alegre está ao rubro.

A sua ex. Directora de campanha, Ana Sara Brito, vai integrar a lista de António Costa, confirmando assim a sua dissidência com Helena Roseta.

Manuel Alegre, por seu lado, protesta com a data escolhida. Se Roseta não consegue angariar as assinaturas no mesmo prazo que os outros, valerá a pena candidatar-se? Para chefiar a maior autarquia do país é preciso genica e estrutura. Faz lembrar as sucessivas intenções de candidatura de Manuel João Vieira a presidente, que nunca passam disso mesmo, sempre por causa da incapacidade de recolher assinaturas.
É preciso perceber isto: as formalidades que são necessárias visam essencialmente obstruir desorganizações que se apresentem como organizações. Um tipo não consegue reunir 4000 assinaturas quer gerir cerca de 1.000 milhões de Euros por ano?

Alegre vai ter que esclarecer se apoia Roseta, se se mantém de fora, ou se apoia a candidatura do partido que representa na AR. Se optar, como parece, pela primeira terá de ter a coragem de sair do partido. Já chega desta gente que se aproveita do palco que o PS lhes fornece para brilharem. São tão sonsos, tão contra a política partidária (a mesma que sempre os sustentou), que fazem lembrar… Carmona.