sábado, dezembro 30, 2006

Triste Final

Segui atentamente a noite informativa sobre a execução sumária de Saddam Hussein. Quando as estações, internacionais claro (as nossas davam animadas séries b) deram a notícia, comovi-me.

Não simpatizo nada com o sujeito, mas a horrenda solidão e impotência perante a ideia da morte imposta é atemorizadora e triste. Não consegui deixar de pensar nos que nutrem qualquer espécie de simpatia pelo déspota. A potenciação é também ela assustadora. Ouvi um inglês explicar na CNN como Nelson Mandela tratou do seu problema: vítimas e assassinos em acareação, sem penas para estes, numa lógica de reconciliação nacional, contudo à luz da verdade. Foi a tortura mais inteligente que a humanidade alguma vez criou.

George W. Bush preparou este acontecimento. E mais uma vez errou profundamente. A criação de um mártir, de uma vítima é o pior que se podia fazer para castigar aquele assassino. E Bush? Algum dia responderá pelos seus crimes? Para que saibam, já matou mais americanos com as Guerras no Afeganistão e Iraque que os atentados de 11 de Setembro. Fora a maioria de inocentes daqueles países. Livre-se tarde o bom povo americano daquele sujeito. E livre-se a humanidade de figuras como esta.

Num rasgo de fantasia pensei... E se o Iraque tivesse armas de destruição maciça e tivesse ganho a guerra? Estariam Bush, Blair e Durão Barroso num calabouço com uma corda no pescoço?