Partidos e comunicação antidemocráticos
Os pequenos partidos, com menos de 5 mil militantes, protestam com a resolução de aplicação da lei, pelo Tribunal Constitucional.
Estão no seu direito.
Mas eu concordo que se acabe, formalmente, com eles. Eles não fazem parte da democracia. Porque o “Governo do Povo” pode e deve aceitar ideias minoritárias, mas não pode aceitar que meia dúzia de pessoas queiram adquirir na secretaria uma representatividade que o povo não lhes reconhece. Muito poucas pessoas votam, quanto mais serem militantes, no MPT, no PPM ou no PRN.
Não obstante, o seu direito de se unirem para eleições, eventualmente, mantendo as siglas, as propostas e os ideais, não estão em causa, inclusive quando recentemente se viram alegados movimentos de cidadãos, concorrerem a eleições. Esses movimentos são constituídos maioritariamente por pessoas de outros partidos e minoritariamente por independentes.
Outra falta de espírito democrático vem por vezes à conversa, quando se fala de José Sócrates e do governo. Nunca, como hoje, se viram tantas parangonas sobre a quebra de todos os recordes referentes às adesões a graves, manifestações de trabalhadores e afins. Todos artigos e entrevistas a Carvalho da Silva o enunciam como o homem que maior sucesso de adesão conseguiu desde o 25 de Abril.
O ridículo é frequentemente alcançado: quando visitou a sua escola foi recebido por uma multidão furiosa. Alguém acreditou naquele “movimento espontâneo”? Um mês depois, José Sócrates foi recebido em Bragança (o distrito mais laranja de Portugal, onde o PS nunca venceu em qualquer eleição, local, nacional ou presidencial) com uma multidão entusiasmada, a aplaudi-lo e aclamá-lo. Tratava-se do lançamento da A4, a primeira auto-estrada que ligará Bragança. Notícias? Linhas? Pequena caixa? Zero.
‘Bora lá falar de democracia.
Estão no seu direito.
Mas eu concordo que se acabe, formalmente, com eles. Eles não fazem parte da democracia. Porque o “Governo do Povo” pode e deve aceitar ideias minoritárias, mas não pode aceitar que meia dúzia de pessoas queiram adquirir na secretaria uma representatividade que o povo não lhes reconhece. Muito poucas pessoas votam, quanto mais serem militantes, no MPT, no PPM ou no PRN.
Não obstante, o seu direito de se unirem para eleições, eventualmente, mantendo as siglas, as propostas e os ideais, não estão em causa, inclusive quando recentemente se viram alegados movimentos de cidadãos, concorrerem a eleições. Esses movimentos são constituídos maioritariamente por pessoas de outros partidos e minoritariamente por independentes.
Outra falta de espírito democrático vem por vezes à conversa, quando se fala de José Sócrates e do governo. Nunca, como hoje, se viram tantas parangonas sobre a quebra de todos os recordes referentes às adesões a graves, manifestações de trabalhadores e afins. Todos artigos e entrevistas a Carvalho da Silva o enunciam como o homem que maior sucesso de adesão conseguiu desde o 25 de Abril.
O ridículo é frequentemente alcançado: quando visitou a sua escola foi recebido por uma multidão furiosa. Alguém acreditou naquele “movimento espontâneo”? Um mês depois, José Sócrates foi recebido em Bragança (o distrito mais laranja de Portugal, onde o PS nunca venceu em qualquer eleição, local, nacional ou presidencial) com uma multidão entusiasmada, a aplaudi-lo e aclamá-lo. Tratava-se do lançamento da A4, a primeira auto-estrada que ligará Bragança. Notícias? Linhas? Pequena caixa? Zero.
‘Bora lá falar de democracia.
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