Momento Tragicómico
A intervenção de Francisco Louçã, ontem, no parlamento foi dos momentos mais cómicos da democracia portuguesa. Reunia a Comissão Parlamentar de Obras Públicas com a presença do ministro.
Louçã denuncia uma parangona jornalística como uma conclusão/afirmação do Relatório do Tribunal de Contas. É-lhe explicado que os números não são assim: são 9 milhões de Euros em ajustes directos e não 2,5 mil milhões como foi publicitado.
Louçã nem queria acreditar. E na verdade, não ouviu mais nada. Passou o resto do tempo à procura da alegada afirmação do Tribunal de Contas. Deverá ter sido a primeira vez que leu o relatório. Embasbacado, percebeu finalmente que o que ele pensava que estava lá, não passava de uma brincadeira de um jornal.
Uma mentira repetida muitas vezes torna-se numa verdadeira gafe política. Podia ter pedido desculpa. Pode vir a pedir. Não faz mal. O programa “Eixo do Mal” não vai deixar passar esta questão em branco. Já estou a ver Daniel Oliveira a ridicularizar o padre Francisco por fazer política suja, baixa e sem escrúpulos.
O que difere um deputado da nação de um jornalista de cacique? Pelos vistos nada. Nada.
Louçã denuncia uma parangona jornalística como uma conclusão/afirmação do Relatório do Tribunal de Contas. É-lhe explicado que os números não são assim: são 9 milhões de Euros em ajustes directos e não 2,5 mil milhões como foi publicitado.
Louçã nem queria acreditar. E na verdade, não ouviu mais nada. Passou o resto do tempo à procura da alegada afirmação do Tribunal de Contas. Deverá ter sido a primeira vez que leu o relatório. Embasbacado, percebeu finalmente que o que ele pensava que estava lá, não passava de uma brincadeira de um jornal.
Uma mentira repetida muitas vezes torna-se numa verdadeira gafe política. Podia ter pedido desculpa. Pode vir a pedir. Não faz mal. O programa “Eixo do Mal” não vai deixar passar esta questão em branco. Já estou a ver Daniel Oliveira a ridicularizar o padre Francisco por fazer política suja, baixa e sem escrúpulos.
O que difere um deputado da nação de um jornalista de cacique? Pelos vistos nada. Nada.
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