Nossa Senhora do Caravaggio
Após o disputado jogo de ontem, as declarações dos protagonistas do futebol ensombram o jogo, o campeonato do mundo e ofendem profundamente os adeptos de futebol.
Estranhei logo a necessidade veemente de Joseph Blatter, presidente da FIFA, de entrar em directo para a televisão portuguesa. Mas nem quis acreditar nas suas palavras. Pensei ingenuamente que iria fazer um reparo, ainda que suave, ao comportamento dos jogadores, portugueses e holandeses. Ao contrário, cascou no árbitro e abriu portas ao que se seguiu.
Scolari, Van Basten e todos os jogadores portugueses ouvidos, excepção feita a Luís Figo, trataram ao invés de pedir desculpas pela atitude permanente, pela confusão cognitiva de misturar abnegação e espírito de luta, por violência, agressão e falta de fair play, de cascar num árbitro que fez um bom trabalho, com um ou outro erro circunstancial (como o exagero no segundo amarelo a Deco, a não expulsão de Costinha por entrada perigosa e consequente amarelo, o 2º), sem influência nenhuma no resultado, que foi infeliz para os holandeses.
Patrocinados por Blatter todos se justificaram com a má actuação do árbitro. Resumindo: a mensagem para o mundo do futebol foi clara. Já ninguém poderá criticar a atitude de dirigentes, técnicos, jogadores e adeptos, quando por exemplo na Liga Portuguesa colocam o árbitro no centro negativo de tudo o que acontece.
Ontem, o Portugal-Holanda não foi um jogo de futebol. Foi uma batalha campal, um jogo confuso, irritado, nervoso, emocionante é certo, mas longe de ser útil ao futebol e à FIFA, enquanto momento mediático de promoção.
Valha-nos dois momentos de humor, que caracterizam tudo o que se passou. Findo o jogo a Sport TV escolhe para comentadora a Presidente da Federação Portuguesa de Kickboxing. E hoje Scolari pede a despenalização de Deco, não pelo 2º amarelo, embora correcto pelas leis exagerado na avaliação dados os incidentes permanentes, mas sim pelo primeiro, onde após um lance de falta de fair play dos holandeses, o jogador brasileiro faz um tackle por trás ao adversário e é poupado à expulsão directa, vendo um simpático amarelo.
Na minha inocência eu tinha gostado que alguém nos pedisse desculpa pela merda que fizeram. Não. A culpa é do árbitro.
Estranhei logo a necessidade veemente de Joseph Blatter, presidente da FIFA, de entrar em directo para a televisão portuguesa. Mas nem quis acreditar nas suas palavras. Pensei ingenuamente que iria fazer um reparo, ainda que suave, ao comportamento dos jogadores, portugueses e holandeses. Ao contrário, cascou no árbitro e abriu portas ao que se seguiu.
Scolari, Van Basten e todos os jogadores portugueses ouvidos, excepção feita a Luís Figo, trataram ao invés de pedir desculpas pela atitude permanente, pela confusão cognitiva de misturar abnegação e espírito de luta, por violência, agressão e falta de fair play, de cascar num árbitro que fez um bom trabalho, com um ou outro erro circunstancial (como o exagero no segundo amarelo a Deco, a não expulsão de Costinha por entrada perigosa e consequente amarelo, o 2º), sem influência nenhuma no resultado, que foi infeliz para os holandeses.
Patrocinados por Blatter todos se justificaram com a má actuação do árbitro. Resumindo: a mensagem para o mundo do futebol foi clara. Já ninguém poderá criticar a atitude de dirigentes, técnicos, jogadores e adeptos, quando por exemplo na Liga Portuguesa colocam o árbitro no centro negativo de tudo o que acontece.
Ontem, o Portugal-Holanda não foi um jogo de futebol. Foi uma batalha campal, um jogo confuso, irritado, nervoso, emocionante é certo, mas longe de ser útil ao futebol e à FIFA, enquanto momento mediático de promoção.
Valha-nos dois momentos de humor, que caracterizam tudo o que se passou. Findo o jogo a Sport TV escolhe para comentadora a Presidente da Federação Portuguesa de Kickboxing. E hoje Scolari pede a despenalização de Deco, não pelo 2º amarelo, embora correcto pelas leis exagerado na avaliação dados os incidentes permanentes, mas sim pelo primeiro, onde após um lance de falta de fair play dos holandeses, o jogador brasileiro faz um tackle por trás ao adversário e é poupado à expulsão directa, vendo um simpático amarelo.
Na minha inocência eu tinha gostado que alguém nos pedisse desculpa pela merda que fizeram. Não. A culpa é do árbitro.
Que tal irem todos para o Caravaggio?
6 Comments:
Nos erros que apontaste ao árbitro, esqueceste-te de nomear o principal, que foi a agressão ao Cristiano que também era de vermelho directo.
Para além disso,ouvi a crítica, no canal televisivo que habitualmente vejo, de dois árbitos, um na reforma, e outro ainda no activo, que o culpam, não pelos erros nos castigos, mas pelo excesso de zelo
que aplicou, tornando-se, por isso, o culpado da batalha campal que o jogo virou.
Culpado pela agressão a Ronaldo e pela agressão de Figo? E pela mocada incessante??? Continuemos assim e logo veremos a vergonha a que estamos sujeitos.
Presumo que os árbitro referidos que comentaram a actuação do árbitro Russo são o sr. Pedro Henriques (não é nem nunca será um árbitro internacional, não sabe quais são as orientações da FIFA para a aplicação de sanções disciplinares) e o sr. Jorge Coroado, ilustre protagonista de azias diversas e com casos graves também a nível internacional, nomeadamente, relatórios contraditórios com factos do jogo... Bom, este mesmo ex-árbitro também comentou que o Deco poderia ter visto vermelho na entrada que deu origem ao primeiro amarelo. A meu ver, o árbitro pecou por defeito e não por excesso. Mas o que realmente interessa é que passámos a eliminatória e acreditamos que podemos ganhar à Inglaterra. Viva Portugal!!
Olga
De acordo com as estatísticas o jogo teve muito poucas faltas. Parece que só houve 24, que deram origem a 20 cartões amarelos e 4 vermelhos. A equipa portuguesa em 10 faltas levou 9 cartões amarelos.
O árbito no activo que vi a entrevista penso que seja árbito internacional e tem apelido de "Costa", não me recordo do 1º nome.
Numa sondagem efectuada pelo jornal russo "Izvestia" (desculpem se está mal escrito) 10% dos inquiridos responderam que foi vingança pelos 7 a 1. 23% responderam que foi a forma da Rússia ser falada no Mundial, e 6% responderam que o jogo com poucos jogadores torna-se mais interessante. Numa entrevista que deu a uma rádio russa o árbito informou, para além claro, de achar que fez um bom trabalho, achou que o jogo tinha virado batalha campal em virtude da falta de "fair-play" da equipa holandesa.
Perante esta opinião pergunto eu. Porque razão não castigou os holandeses quando o Petit e o Deco voaram empurrados pelos jogadores adversários
O que acharam 61% dos inquiridos, seria um bom princípio de conversa.
Os 61% eram russos, com dor de cotovelo. por os termos mandado à vida
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