Representação
Embora acessório, o ponto de discussão em torno da demissão de Rodrigues dos Santos e equipa, está nas capacidades de representação do correspondente em Madrid.O Presidente do CA esclareceu que se trata de representação da empresa. Isso parece-me vago mas aceitável.
O que foi utilizado pela maioria foi a expressão Representação Institucional que me parece repugnante.
Uma coisa é um jornalista poder gerir os meios técnicos e financeiros e nesse contexto representar a empresa, tratando com fornecedores, clientes e similares. Outra é representar institucionalmente, ou seja, ter de estar presente em eventos (festas, embaixadas, círculos políticos, etc.).
É nesta confusão que pode estar em causa a dita representação. Não me digam que as peças que vemos dos correspondentes são encomendas sugeridas nas esferas da diplomacia. Aos jornalistas compete precisamente manter equidistância dos poderes para que possam tratar os temas com isenção e rigor.
Se forem Relações Públicas das empresas perdem essa autonomia.
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