Verdadeiramente Triste
É o estranho e misterioso desaparecimento de uma criança.
Segue-se um inqualificável espectáculo dos Srs. Jornalistas, portugueses, ingleses, espanhóis e de toda a parte. Os comentadores, mais zangados, mais assertivos, mais especialistas, mais técnicos, ajudam esta merda toda.
O pobre país olha para o lado incrédulo, enquanto o infernal show contínua. A Fátima, a Júlia, A Clara, a Judite, o Zé Alberto e todos os outros, bebem o sangue da menina e constroem e destroem a família conforme se lhes dá na gana.
Felgueiras a filha, trata o caso por tu, desconhecendo que deveria estar eticamente afastada, mesmo que temporariamente, dos casos de justiça. Marinho, o justicialista, apregoa inocência e culpa da polícia, dos pais, dos jornalistas, do sistema e de Cavaco Silva, tratando-o de animal para baixo, por nunca ter dúvidas. É um verdadeiro, agoniante, macabro, esfuziante circo grotesco. Martim analisa a forma como a imprensa britânica lida com o caso, dando exemplos de coments na Internet para justificar o bom senso do povo inglês. O alinhamento é surpreendente: corta para uma peça sobre uma gincana de burros. Uma senhora lá da Aldeia, confessa: “O Burro não é nenhum animal de diversão. É como eu. É para trabalhar.”
Moita Flores aparece cirugicamente em momentos chave e é assustador. Parece um porta-voz não oficial da polícia. A polícia tem um director de comunicação sem assumir?
E com esta metáfora se entala um país à beira de um ataque de estupidez irreversível.
Os portugueses. Custa-lhes dar uma opinião, tal é o disparate. E eles continuam. Sem perceber a figura ridícula que estão a fazer.
‘Bora fazer “o dia sem jornais?” Um dia de protesto contra o estado a que chegámos.
Segue-se um inqualificável espectáculo dos Srs. Jornalistas, portugueses, ingleses, espanhóis e de toda a parte. Os comentadores, mais zangados, mais assertivos, mais especialistas, mais técnicos, ajudam esta merda toda.
O pobre país olha para o lado incrédulo, enquanto o infernal show contínua. A Fátima, a Júlia, A Clara, a Judite, o Zé Alberto e todos os outros, bebem o sangue da menina e constroem e destroem a família conforme se lhes dá na gana.
Felgueiras a filha, trata o caso por tu, desconhecendo que deveria estar eticamente afastada, mesmo que temporariamente, dos casos de justiça. Marinho, o justicialista, apregoa inocência e culpa da polícia, dos pais, dos jornalistas, do sistema e de Cavaco Silva, tratando-o de animal para baixo, por nunca ter dúvidas. É um verdadeiro, agoniante, macabro, esfuziante circo grotesco. Martim analisa a forma como a imprensa britânica lida com o caso, dando exemplos de coments na Internet para justificar o bom senso do povo inglês. O alinhamento é surpreendente: corta para uma peça sobre uma gincana de burros. Uma senhora lá da Aldeia, confessa: “O Burro não é nenhum animal de diversão. É como eu. É para trabalhar.”
Moita Flores aparece cirugicamente em momentos chave e é assustador. Parece um porta-voz não oficial da polícia. A polícia tem um director de comunicação sem assumir?
E com esta metáfora se entala um país à beira de um ataque de estupidez irreversível.
Os portugueses. Custa-lhes dar uma opinião, tal é o disparate. E eles continuam. Sem perceber a figura ridícula que estão a fazer.
‘Bora fazer “o dia sem jornais?” Um dia de protesto contra o estado a que chegámos.
2 Comments:
Bernardo, uma dúvida: continuas como assessor do Governo ou não?
Dá a cara cobardolas.
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