Tudo na mesma
Assimilei estas férias, talvez em muitos anos da minha vida, que elas são mesmo necessárias.
Regressado reparo em quatro assustadores exemplos do nosso país.
1º: Na rua, oiço a opinião de um senhor bem vestido que transmite com confiança o seu ponto de vista: “Esses radares são uma estupidez. Um gajo passa três horas por dia no IC19 e chega a Lisboa, quando finalmente pode andar, pimba. Tem os radares”.
2º: Acredite-se ou não, os sindicalistas, dão uma flash interview à porta da CML, na primeira reunião do executivo eleito. Repito: os sindicalistas foram protestar as condições precárias em que se encontram milhares de pessoas, contratadas como assessores e afins pelo anterior executivo.
Nunca me tinha passado pela cabeça que fosse possível bater tão fundo. Nunca lhes tinha passado pela cabeça protestar quando as pessoas estavam a ser colocadas de forma suspeita. E aos portugueses? O que lhes passa na cabeça?
3º: O radicalismo do BE veio duplamente ao de cima. Primeiro, a ruptura/FER, pertencente à 4ª Internacional, o grupo de militantes radicais do Bloco, denunciou o acordo para a governação da CML, considerando-o blasfémico para os interesses fundamentalistas da facção e do partido.
Por outro lado, a acção contra o agricultor e, especialmente, as palavras encorajadoras de Miguel Portas, conseguiram anular completamente a importante discussão sobre a agricultura transgénica. Onde pára o Bloco moderado?
4º: Clara de Sousa faz uma triste e lamentável figura como júri do degradante e miserável primeiro episódio do freak show: Família Superstar. Ela, que ainda há pouco entrevistava quinzenalmente Paulo Portas, que faz jornais televisivos e debates políticos, aparece como crítica tenaz a amadores que tentam a sorte, engodados por chamariz de fama fácil e garantida.
É um vergonhoso favor ao ex-marido (só o sei pelas parangonas nos escaparates) e revela bem o estado a que chegou a credibilidade de algum jornalismo.
Por mais que viaje dentro de mim, regresso sempre a quem somos.
Regressado reparo em quatro assustadores exemplos do nosso país.
1º: Na rua, oiço a opinião de um senhor bem vestido que transmite com confiança o seu ponto de vista: “Esses radares são uma estupidez. Um gajo passa três horas por dia no IC19 e chega a Lisboa, quando finalmente pode andar, pimba. Tem os radares”.
2º: Acredite-se ou não, os sindicalistas, dão uma flash interview à porta da CML, na primeira reunião do executivo eleito. Repito: os sindicalistas foram protestar as condições precárias em que se encontram milhares de pessoas, contratadas como assessores e afins pelo anterior executivo.
Nunca me tinha passado pela cabeça que fosse possível bater tão fundo. Nunca lhes tinha passado pela cabeça protestar quando as pessoas estavam a ser colocadas de forma suspeita. E aos portugueses? O que lhes passa na cabeça?
3º: O radicalismo do BE veio duplamente ao de cima. Primeiro, a ruptura/FER, pertencente à 4ª Internacional, o grupo de militantes radicais do Bloco, denunciou o acordo para a governação da CML, considerando-o blasfémico para os interesses fundamentalistas da facção e do partido.
Por outro lado, a acção contra o agricultor e, especialmente, as palavras encorajadoras de Miguel Portas, conseguiram anular completamente a importante discussão sobre a agricultura transgénica. Onde pára o Bloco moderado?
4º: Clara de Sousa faz uma triste e lamentável figura como júri do degradante e miserável primeiro episódio do freak show: Família Superstar. Ela, que ainda há pouco entrevistava quinzenalmente Paulo Portas, que faz jornais televisivos e debates políticos, aparece como crítica tenaz a amadores que tentam a sorte, engodados por chamariz de fama fácil e garantida.
É um vergonhoso favor ao ex-marido (só o sei pelas parangonas nos escaparates) e revela bem o estado a que chegou a credibilidade de algum jornalismo.
Por mais que viaje dentro de mim, regresso sempre a quem somos.
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