domingo, maio 11, 2008

Há 17 anos

Também estive na Luz. Vi Rui Costa carregar a equipa para o título mundial, com o fantástico golo contra a Austrália e o pénalti decisivo, com o Brasil.

E hoje lá estarei. O futebol é assim: apaixonante e efémero.

Bem podia fazer mais um ano. Com Deco rapidamente colocado no seu verdadeiro estatuto sem Mourinho, até no Europeu, Rui Costa nos faz falta. Hoje será um dia para me lembrar. É daqueles que não se apagam facilmente, apesar do factor efémero já explicado.
Um dia como com o Anderlecht, Steua, Marselha, Guimarães em casa (lesão de Diamantino, véspera da final dos campeões), regresso de Chalana contra o Porto (0-0) e outros mais apagados, vividos em cima da vedação para participar em várias invasões de campo para celebrar mais e mais títulos.

A alcunha de Maestro é bonita. Tem poesia e música. É melhor que Mágico, Harry Potter, Menino de Ouro, Levezinho, etc.
Mas depois de Rei Eusébio, Príncipe Rui Costa. Mesmo que as novas andanças em que se vai meter se compliquem, como jogador e como benfiquista, Rui, é o maior. O que, internacionalmente foi mais longe, que mais projectou o clube e o país.

De uma simplicidade e franqueza comovedoras e só dignas de um grande campeão. Comprei uma camisola para mim com o seu nome. Outra para o meu querido afilhado e primo que tem 16 anos. Que nome poderia eu pôr? Não pus nenhum. E isso é preocupante. Rui Costa é a última referência do Benfica. O final de décadas de homens que nos deram sempre algum descanso. Capital de esperança, como diz Toni.

Há dezassete anos atrás, o sorriso era o mesmo. O cabelo melhorou. O perfume espalhado, esse… Santo Deus. Que loucura quando o Príncipe toca na bola.

1 Comments:

At 12:06 da manhã, Blogger Carlos Oliveira Andrade said...

é passado
Hoje festejam o 4º lugar

 

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