quinta-feira, janeiro 10, 2008

E agora passemos à discussão seguinte

Vital Moreira escreve no Causa Nossa algo que pode vir a marcar os próximos tempos políticos.

Refere o constitucionalista que Ferreira do Amaral, enquanto Ministro das Obras Públicas, assinou em 1994 um contrato que concedeu à Lusoponte a exclusividade das travessias (existentes e futuras) do Rio Tejo.

Hoje, presidente da Lusoponte, recebe aparentemente o brinde da travessia Barreiro/Chelas que deixa de ter uma vocação ferroviária, passando, como consequência da localização Campo de Tiro de Alcochete, a ter também função rodoviária.

Mas atentemos no contrato exclusivo entre o estado português e a Lusoponte. Será que ele deve ser mantido? É juridicamente válido? Moralmente correcto? Será que o acréscimo de portagem (é certo que para a OTA também haveria portagem, no entanto, é bom perceber o custo acrescido que esta trará) para os utilizadores do transporte aéreo e para os trabalhadores é justo?

Os próximos tempos serão muito críticos sobre esta matéria.
http://causa-nossa.blogspot.com/2008/01/aeroporto.html