America Votes
Daqui a dois dias os EUA vão a votos. Trata-se das eleições para o Congresso que acontecem estrategicamente no meio dos mandatos presidenciais, de forma a criar equilíbrio nas forças do poder.
Para a generalidade da Imprensa americana estas eleições são um verdadeiro referendo à guerra no Iraque. Assim, pode dizer-se que os democratas conseguiram marcar a agenda da campanha eleitoral e, fruto disso, lideram a generalidade das sondagens.
Vai daí que a administração Bush decide condenar, através da "justiça Iraquiana", Saddam Hussein à morte a dois dias das eleições, de modo a tentar tirar dividendos eleitorais.
É assim mesmo. Por umas eleições condena-se um tipo à morte. Já não falta mesmo nada, já vale tudo!
A pena de morte é um acto contra os direitos humanos, seja aplicada a quem for, inclusive àquele que não duvidamos ter chacinado muitos dos seus compatriotas. Mas por princípio a pena de morte não deve, em nenhuma circunstância, ser aplicada. Para além de neste caso levantar questões assombrosas:
1º) Saddam será, para aqueles que o apoiam, um mártir, o que é, para todos os efeitos, uma vitória.
2º) Responde-se a um ditador assassino com democracia assassina? Afinal, o que nos distingue dele?
3º) Como viu bem Medeiros Ferreira, os crimes pelos quais lhe foi sentenciada a pena capital são de 1982, altura em que Saddam era um aliado dos EUA.
4º) A humilhação ao povo iraquiano continua: quem acredita que o timing desta decisão não foi ordenado pela Casa Branca?
Finalmente acreditar no povo americano. Infligir uma pesada derrota aos republicanos seria a melhor resposta à loucura do actual regime.
Para a generalidade da Imprensa americana estas eleições são um verdadeiro referendo à guerra no Iraque. Assim, pode dizer-se que os democratas conseguiram marcar a agenda da campanha eleitoral e, fruto disso, lideram a generalidade das sondagens.
Vai daí que a administração Bush decide condenar, através da "justiça Iraquiana", Saddam Hussein à morte a dois dias das eleições, de modo a tentar tirar dividendos eleitorais.
É assim mesmo. Por umas eleições condena-se um tipo à morte. Já não falta mesmo nada, já vale tudo!
A pena de morte é um acto contra os direitos humanos, seja aplicada a quem for, inclusive àquele que não duvidamos ter chacinado muitos dos seus compatriotas. Mas por princípio a pena de morte não deve, em nenhuma circunstância, ser aplicada. Para além de neste caso levantar questões assombrosas:
1º) Saddam será, para aqueles que o apoiam, um mártir, o que é, para todos os efeitos, uma vitória.
2º) Responde-se a um ditador assassino com democracia assassina? Afinal, o que nos distingue dele?
3º) Como viu bem Medeiros Ferreira, os crimes pelos quais lhe foi sentenciada a pena capital são de 1982, altura em que Saddam era um aliado dos EUA.
4º) A humilhação ao povo iraquiano continua: quem acredita que o timing desta decisão não foi ordenado pela Casa Branca?
Finalmente acreditar no povo americano. Infligir uma pesada derrota aos republicanos seria a melhor resposta à loucura do actual regime.
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