Hipérbole no Martim Moniz
A agressão de que foi alvo Vital Moreira, não é mais que um reflexo exagerado do que se tem passado nos debates televisivos, entre todos os cabeças de lista às europeias. Prós e Contras e SICN.
Efectivamente, quando Vital Moreira fala de assuntos europeus, tudo bem, o pessoal deixa-o falar. Quando é obrigado, sim porque nunca foi sua intenção, a falar de assuntos nacionais, os dois debates revelaram a democraticidade dos outros intervenientes, excepção feita a Ilda Figueiredo. Revezados ou em conjunto, impedem o candidato do PS de expor os seus pontos de vista. Nuno Melo, Miguel Portas e Paulo Rangel, de forma agressiva ou irónica não permitem que Vital Moreira sequer fale. Estão convencidos que têm razão e que a maioria dos portugueses concorda com eles. Não é isso que os estudos de opinião e sondagens demonstram. E o resto veremos nas urnas.
À esquerda a ideia é tentar provar que o PS não é de esquerda. O que, para a história e acção presente do nosso partido, é uma tarefa difícil, convenhamos. Se acrescentarmos o nome do nosso candidato, logo se percebe que essa missão do PC e do Bloco é impossível. É lá com eles.
Mas nós, não somos lá muito adeptos do partido único e das ideias únicas. Somos, aliás, o partido mais democraticamente humilde, no que concerne às ideias dos outros. Desculpem se combatemos com convicção. Desculpem. Não sorrimos a gozar quando os outros expõem as suas ideias.
Paralelamente, não evitamos, como o Paulo Rangel e o Nuno Melo, que o parlamento proteste contra os canalhas que inauguraram um passeio novo em honra de Salazar.
Festejamos o 25 de Abril como os outros. Andamos com cravos na lapela. Temos honra no que fizeram os nossos dirigentes e líderes históricos antes e depois do 25 de Abril. Que outro partido pode dizer o mesmo? O CDS de Adriano Moreira? O PSD de Sá Carneiro? O PC de Cunhal? O Bloco não era partido, andava à lei da bomba.
Também festejamos o 1º de Maio. Enviamos delegações oficiais às manifestações das duas centrais sindicais. Sim. Há duas! Não é só uma, como quiseram. Vários partidos, vários sindicatos. Certo? No 25 de Abril é mais difícil ir `dentro da manifestação na Avenida. Os comunas controlam tudo. Há dois anos até puseram os bascos radicais mesmo atrás da JS, o tempo todo, com megafones a lembrarem-nos a merda que acham que somos. Palavras deles. Mas quando fomos para a rua contra o Iraque, os senhores não mandaram nada, pois não? Carvalhas e Louçã eram respeitados, mas o povo estava com Soares, Guterres, Ferro Rodrigues, António Campos, Freitas, Lurdes Pintassilgo e tantos, tantos outros. Por Timor também. O Rangel e o Nuno Melo estavam descansados com a cimeira da vergonha, não sabem o que foi isso de ir contra Bush.
Ironia do destino: a CGTP passou pelo Martim Moniz, local infelizmente recentemente mediático, por causa duns anormais nazis e o seu inegável direito à manifestação.
Seja. Um hitleriano ou um estalinista valem o mesmo para nós. Nada. São escumalha. É por isso que temos honra no PS e vamos votar no Vital Moreira. Porque a nossa força é o povo. Não é a gritaria do Rangel, a gozação do Melo, a missa do Portas e a cassete da Ilda. Porreiro para quem, pá? Para Portugal seu grandessíssimo BURRO!
Efectivamente, quando Vital Moreira fala de assuntos europeus, tudo bem, o pessoal deixa-o falar. Quando é obrigado, sim porque nunca foi sua intenção, a falar de assuntos nacionais, os dois debates revelaram a democraticidade dos outros intervenientes, excepção feita a Ilda Figueiredo. Revezados ou em conjunto, impedem o candidato do PS de expor os seus pontos de vista. Nuno Melo, Miguel Portas e Paulo Rangel, de forma agressiva ou irónica não permitem que Vital Moreira sequer fale. Estão convencidos que têm razão e que a maioria dos portugueses concorda com eles. Não é isso que os estudos de opinião e sondagens demonstram. E o resto veremos nas urnas.
À esquerda a ideia é tentar provar que o PS não é de esquerda. O que, para a história e acção presente do nosso partido, é uma tarefa difícil, convenhamos. Se acrescentarmos o nome do nosso candidato, logo se percebe que essa missão do PC e do Bloco é impossível. É lá com eles.
Mas nós, não somos lá muito adeptos do partido único e das ideias únicas. Somos, aliás, o partido mais democraticamente humilde, no que concerne às ideias dos outros. Desculpem se combatemos com convicção. Desculpem. Não sorrimos a gozar quando os outros expõem as suas ideias.
Paralelamente, não evitamos, como o Paulo Rangel e o Nuno Melo, que o parlamento proteste contra os canalhas que inauguraram um passeio novo em honra de Salazar.
Festejamos o 25 de Abril como os outros. Andamos com cravos na lapela. Temos honra no que fizeram os nossos dirigentes e líderes históricos antes e depois do 25 de Abril. Que outro partido pode dizer o mesmo? O CDS de Adriano Moreira? O PSD de Sá Carneiro? O PC de Cunhal? O Bloco não era partido, andava à lei da bomba.
Também festejamos o 1º de Maio. Enviamos delegações oficiais às manifestações das duas centrais sindicais. Sim. Há duas! Não é só uma, como quiseram. Vários partidos, vários sindicatos. Certo? No 25 de Abril é mais difícil ir `dentro da manifestação na Avenida. Os comunas controlam tudo. Há dois anos até puseram os bascos radicais mesmo atrás da JS, o tempo todo, com megafones a lembrarem-nos a merda que acham que somos. Palavras deles. Mas quando fomos para a rua contra o Iraque, os senhores não mandaram nada, pois não? Carvalhas e Louçã eram respeitados, mas o povo estava com Soares, Guterres, Ferro Rodrigues, António Campos, Freitas, Lurdes Pintassilgo e tantos, tantos outros. Por Timor também. O Rangel e o Nuno Melo estavam descansados com a cimeira da vergonha, não sabem o que foi isso de ir contra Bush.
Ironia do destino: a CGTP passou pelo Martim Moniz, local infelizmente recentemente mediático, por causa duns anormais nazis e o seu inegável direito à manifestação.
Seja. Um hitleriano ou um estalinista valem o mesmo para nós. Nada. São escumalha. É por isso que temos honra no PS e vamos votar no Vital Moreira. Porque a nossa força é o povo. Não é a gritaria do Rangel, a gozação do Melo, a missa do Portas e a cassete da Ilda. Porreiro para quem, pá? Para Portugal seu grandessíssimo BURRO!
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