quarta-feira, maio 27, 2009

Vital à frente

A sondagem de hoje da Aximagem (Morais Sarmento também vai suspeitar desta?) dá uma clara vitória ao PS nas próximas eleições de dia 7, precisamente com 7 pontos de vantagem em relação ao PPD.

Claro que desapareceu a festa feita a semana passada, quando numa estratégica sondagem, apareciam a perder por menos. E claro, a de hoje aparece com uma nota de rodapé no CM. Que esperar de si, meu caro Octávio?

Mais. Segundo a sondagem o PS garante os 9 deputados e o PSD falha-os. A primeira meta eleitoral que Ferreira Leite estabeleceu, ela própria, para o seu partido.

Só fico contente porque apostei com o Sr. Priminho um almoço em como o PS ganhava estas eleições. E basta, como diz Vital Moreira, a diferença de um voto.
Ah, já agora. Também apostei com o mesmo vizinho aqui do bairro que o PS vai ter uma maioria absoluta nas próximas legislativas. Não marcámos sítio, portanto, caro Sr. Priminho… Vá-se preparando para abrir os cordões à bolsa. Já decidi: A TIA MATILDE, aqui no Bairro Santos.

sábado, maio 23, 2009


O que seria

O que seria se um qualquer candidato do PS aparecesse transformado num cartaz? O que seria se acrescentassem cabelo a um candidato socialista? Se a sua pose fosse falsa para esconder o seu corpo? Se fosse esticado para o emagrecer?
O PSD, sempre a brincar, a fingir que tudo é propaganda e depois a fazê-la sem eira nem beira.
Os cartazes de Paulo Rangel têm 3 transformismos: mais cabelo, pose de ladecos e emagrecimento via Photoshop. Uma vergonha, senhores, uma vergonha.

Toma lá pinhões!

segunda-feira, maio 18, 2009

Ode ao Rangel

1º. Paulo Rangel, líder parlamentar do PSD e cabeça de lista às eleições europeias, goza de uma verdadeira paixão dos órgãos de comunicação social. Não há serviço informativo das televisões, generalistas ou de “notícias”, jornais e rádios, que, diariamente, não lhe dê tempo de antena. Passando os olhos pelas “análises” muito simplistas que contabilizam as notícias sobre os políticos ele é, neste momento, a figura com mais visibilidade. Mais que o primeiro-ministro, mais que o presidente da República. Muito mais que os outros candidatos.

2º. Tão pouco as suas intervenções são contrariadas: não há verdadeira entrevista, não há o habitual comentário subjacente elaborado pelos autores das peças difundidas nos diferentes meios. São statments puros e duros. Combinados, ou não, são definidos pela agenda escolhida pela táctica de comunicação do candidato.

3º. São vários os motivos deste enamoramento. O facto de ser um recém-chegado. A base social do PSD está profundamente decepcionada. Santana, Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Rui Rio, Menezes, Mendes. Baralham e voltam a dar, mas as pessoas e as ideias são sempre as mesmas. Ele é uma lufada de ar fresco para aquela gente.
Também é factor desta mega campanha, a concertada estratégia montada pela generalidade da comunicação social contra o PS e José Sócrates. Todos malham, por motivos diferentes e/ou objectivos comuns. Salvam-se a RTP (equilibrada, mais para lá que para cá, é certo) e os órgãos pertencentes à Controlinveste (globalmente equilibrados).
Do outro lado: COFINA, IMPRESA, MEDIA CAPITAL e outros menores.

4º. Mas é justo perguntar. Que projecto trouxe esta vertigem mediática? Que grande ideia reformadora para o país veio com esta presença totalitária na televisão? Que pequenas, médias, grandes sugestões trouxe Rangel? Que onda mobilizadora nasceu neste espaço ultra privilegiado que dispõe?
Paulo Rangel aparece como o censor. O comentador. Sempre a tentar demonstrar as incongruências, as contradições, os erros dos outros, os pecados, as falhas. Não existe ali um político. Não há ali uma figura que inspire ninguém. Existe ali, afinal, um novo Pacheco Pereira.

5º. O país vive uma Ode ao Rangel. O povo, esse povo. Sempre com as suas ideias próprias. Cada sondagem que sai aumenta o fosso entre o PS e o PSD. Aquilo que Morais Sarmento classifica como um empate, começou nos 3% numa e já revelou 6% noutra e 8% ainda noutra. Contando que Nuno “o brincalhão” Melo não será eleito e que o seu eleitorado votará útil e que o Bloco subirá a sua votação, a derrota de Paulo Rangel revela o que é verdadeiramente o candidato do PSD: cheio, cheio, quase a rebentar. De vazio.

quarta-feira, maio 13, 2009

Marketing político do governo

Não. Não é de nenhum técnico de comunicação, de nenhum spinner, não nasceu em nenhuma green room do PS. O manifesto é o seguinte:

“A situação periférica no continente e a dimensão do seu mercado interno, são as principais dificuldades na afirmação da economia portuguesa. O caminho é o do desenvolvimento competitivo do interior, a aposta numa rede ibérica rodoferroviária coerente, a potenciação da frente portuária atlântica, a assunção do inglês e do castelhano como armas linguísticas paritárias para a competitividade global. Hoje o patriotismo afirma-se na competitividade, sem complexos”.

Luís Filipe Menezes, ex-líder do PSD, Jornal I, edição de 13-05-2009

domingo, maio 10, 2009

Não, este post não é um equívoco

Dá-me mesmo um pouqinho de orgulho. Parece que vamos deixar de ter cenários fake por trás dos políticos...

sexta-feira, maio 01, 2009

Hipérbole no Martim Moniz


A agressão de que foi alvo Vital Moreira, não é mais que um reflexo exagerado do que se tem passado nos debates televisivos, entre todos os cabeças de lista às europeias. Prós e Contras e SICN.

Efectivamente, quando Vital Moreira fala de assuntos europeus, tudo bem, o pessoal deixa-o falar. Quando é obrigado, sim porque nunca foi sua intenção, a falar de assuntos nacionais, os dois debates revelaram a democraticidade dos outros intervenientes, excepção feita a Ilda Figueiredo. Revezados ou em conjunto, impedem o candidato do PS de expor os seus pontos de vista. Nuno Melo, Miguel Portas e Paulo Rangel, de forma agressiva ou irónica não permitem que Vital Moreira sequer fale. Estão convencidos que têm razão e que a maioria dos portugueses concorda com eles. Não é isso que os estudos de opinião e sondagens demonstram. E o resto veremos nas urnas.

À esquerda a ideia é tentar provar que o PS não é de esquerda. O que, para a história e acção presente do nosso partido, é uma tarefa difícil, convenhamos. Se acrescentarmos o nome do nosso candidato, logo se percebe que essa missão do PC e do Bloco é impossível. É lá com eles.
Mas nós, não somos lá muito adeptos do partido único e das ideias únicas. Somos, aliás, o partido mais democraticamente humilde, no que concerne às ideias dos outros. Desculpem se combatemos com convicção. Desculpem. Não sorrimos a gozar quando os outros expõem as suas ideias.

Paralelamente, não evitamos, como o Paulo Rangel e o Nuno Melo, que o parlamento proteste contra os canalhas que inauguraram um passeio novo em honra de Salazar.
Festejamos o 25 de Abril como os outros. Andamos com cravos na lapela. Temos honra no que fizeram os nossos dirigentes e líderes históricos antes e depois do 25 de Abril. Que outro partido pode dizer o mesmo? O CDS de Adriano Moreira? O PSD de Sá Carneiro? O PC de Cunhal? O Bloco não era partido, andava à lei da bomba.

Também festejamos o 1º de Maio. Enviamos delegações oficiais às manifestações das duas centrais sindicais. Sim. Há duas! Não é só uma, como quiseram. Vários partidos, vários sindicatos. Certo? No 25 de Abril é mais difícil ir `dentro da manifestação na Avenida. Os comunas controlam tudo. Há dois anos até puseram os bascos radicais mesmo atrás da JS, o tempo todo, com megafones a lembrarem-nos a merda que acham que somos. Palavras deles. Mas quando fomos para a rua contra o Iraque, os senhores não mandaram nada, pois não? Carvalhas e Louçã eram respeitados, mas o povo estava com Soares, Guterres, Ferro Rodrigues, António Campos, Freitas, Lurdes Pintassilgo e tantos, tantos outros. Por Timor também. O Rangel e o Nuno Melo estavam descansados com a cimeira da vergonha, não sabem o que foi isso de ir contra Bush.

Ironia do destino: a CGTP passou pelo Martim Moniz, local infelizmente recentemente mediático, por causa duns anormais nazis e o seu inegável direito à manifestação.
Seja. Um hitleriano ou um estalinista valem o mesmo para nós. Nada. São escumalha. É por isso que temos honra no PS e vamos votar no Vital Moreira. Porque a nossa força é o povo. Não é a gritaria do Rangel, a gozação do Melo, a missa do Portas e a cassete da Ilda. Porreiro para quem, pá? Para Portugal seu grandessíssimo BURRO!