quarta-feira, janeiro 21, 2009

Goodbye Dickhead


segunda-feira, janeiro 19, 2009

Um Abraço, João

(1969-2009)


(Eu sei que muitos acham que me “descobriram”. Sei-os todos. Mas, na verdade, foi o João que me descobriu em 1992. Arriscando tudo, no mesmo dia em que me viu actuar, convidou-me para apresentar o concerto dos Sitiados em Évora. Repetimos em Cascais. Ultimamente fantasio sobre uma série para a televisão. Achava que ele seria o protagonista que nunca ninguém imaginou. Também eu o queria descobrir. Cheguei tarde. Um abraço amigo).

PRIDE (IN THE NAME OF LOVE)

sexta-feira, janeiro 16, 2009

A coragem política de Pedroso

Não conhecendo pessoalmente Paulo Pedroso, não tenho dúvidas sobre o seu carácter, a sua capacidade e a coragem que tem revelado.
Estranhei a forma como alguns poderes, alicerçados numa forte componente mediática, trataram o caso em que se viu envolvido. Afinal, Pedroso nunca gozou verdadeiramente da presunção de inocência. Pelo contrário, foi vítima de um linchamento político e pessoal.
Fiquei horrorizado com uma determinada entrevista da Sra. Pestana. Nela, declarou que houve choro e drama, quando finalmente a Justiça declarou a total inocência do deputado socialista. A Sra. Pestana, que teve responsabilidades directas na Casa Pia quando se deram os abusos, que voltou agora a ter, quando os abusos parecem continuar, faz lembrar aquele dirigente ou treinador desportivo que, atirando lama para os árbitros e dirigentes sérios do futebol, pretende esconder o apuramento da verdade, ou seja, ocultar os seus próprios podres.
Segundo o DN de hoje, Paulo Pedroso está, alegadamente, disponível para ser candidato à Câmara Municipal de Almada, pelo PS. Para além da enorme coragem pessoal, esta boa nova revela a coragem política, sabendo-se da dificuldade de uma vitória contra a actual Presidente da Câmara.
A Distrital local, dirigida por Victor Ramalho, tem aqui um enorme desafio. Mas eu iria mais longe: Porque não uma candidatura de Paulo Pedroso a Setúbal?

As vantagens do homem católico

Ao avisar as mulheres para não casarem com muçulmanos, o Cardeal, por omissão, evidenciou as vantagens do homem católico.
Mesmo com todas as estatísticas desfavoráveis no mundo ocidental, que comprovam o aumento da violência doméstica, desde os raptos, agressões, ferimentos graves e a escalada de vítimas mortais, uma coisa é certa: o católico é mais evoluído no que respeita ao tratamento caseiro que dá à mulher.
O católico não apedreja, rega com gasolina e pega fogo. O católico não amputa, esfaqueia e atinge a tiro. O católico não é polígamo, vai às putas.
Pelo sim pelo não, talvez por interesse próprio do escriba, o melhor é a mulher optar amar e viver com o ateu… Ou vá, quanto muito o budista, sempre sai mais em conta no que à prática da violência diz respeito.
Aguarda-se agora a opinião do Cardeal sobre os Ministros de Deus e a pedofilia. Que religião deve escolher um potencial pedófilo que queira ministrar? Ser Padre ou ser Imã?
Quem não poderá arranjar sarilhos às católicas mundiais são as crianças do sexo masculino, de entre as 300, já mortas desde o início da pré-campanha eleitoral que Israel está a fazer na Palestina.
A semente do ódio, assim se espalha. Também George W. Bush sentiu o chamamento de Deus para atacar o Islão. Agora vivemos num planeta numa crise sem precedentes.
Um sapatinho atirado à cara do Cardeal. É o mínimo que se pode exigir. Pelo tom arrastado da sua voz, nas declarações que proferiu, não estou a ver que tenha reflexos para se desviar.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Uma simples pergunta

Não tenho nenhuma dúvida sobre a condução da entrevista de Ricardo Costa e José Gomes Ferreira. Nenhum dos meus leitores terá nenhuma dúvida sobre o que acho dos argumentos de José Sócrates.


Terá, toda a gente, tendência para agradar ao patrão? Ricardo e José fizeram parte do “não deixa responder”, da pergunta/trica (em vez da resposta essencial), do ataque estrategicamente estabelecido pela SIC. Até à atribuição do 5º canal?


Há um profundo erro nesta entrevista. Sendo, como são, gestores de notícias, ou seja, escolhem (ou genericamente, ou em assuntos económicos) sobre o que se informa, a quem se pergunta e decidem a opinião que, muitas vezes, se nomeiam para dar…


Tendo começado a maior parte dos programas noticiosos de 2009 com uma notícia. Uma só notícia que os tem enchido (presumem) de audiências e debates…


Porque não fizeram a pergunta que tem marcado a sua orientação editorial?


Não chega pressionar editorialmente com a nojeira permanente que põem no ar. Não chega dar horas e horas ao, intelectualmente ébrio, Medina Carreira, à intelectualmente calva, Inês Serra Lopes e ao intelectualmente agitado, Daniel Oliveira. Era preciso perguntar ao Primeiro-ministro.


Qual a posição do Governo sobre a situação na Faixa de Gaza?


Era o mínimo disfarce para um cacique indisfarçável!

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Um começo triste

O ano 2009 começa como já ninguém no mundo adivinharia. Uma nova invasão da Faixa de Gaza.

Israel está em período eleitoral e nada como uns ataques cirúrgicos a (até agora) meio milhar de vítimas, entre as quais naturalmente, os indefesos e civis sem mácula.

A SIC, através do seu jornalista, mesmo, mesmo “enviado especial”, tenta mostrar a culpa do Hamas. Mais se afastam da opinião pública. Mais perdem.

Pouco a fazer

Quique Flores é educado e comunica bem. Tem do seu lado a responsabilidade assumida por Rui Costa na sua contratação. Contra si tem tudo. A melhor equipa dos últimos 15 anos, a humilhação na UEFA, a eliminação na Taça… E agora a derrota com o último e perca da liderança.

Vai sair. Não tenho dúvidas.

O imbróglio continua

O chamado Caso Esmeralda continua a marcar a ordem do dia na Justiça. O Sargento foi condenado a dois anos de prisão, com pena suspensa, pelo Supremo, por rapto da menina. Até prova em contrário presume-se a inocência de sua esposa, Senhora Lagarto. Em breve conheceremos a pena.

Paralelamente o tribunal decidiu alargar o período de Natal concedido ao pai. E se ele decidisse raptar a menina? E perante este cenário como se justifica que a guarda tenha sido atribuída ao Sargento e à Senhora Lagarto?

Fonte bem informada, ligada à comunicação social e por quem tenho consideração, confirmou-me há dias tudo o que suspeitei desde o início: o processo foi publicamente manipulado em toda a linha.

Prova disso é o Sargento condenado não se coibir de considerar as decisões de um Tribunal contra as suas intenções de “monstruosas”. Ordem de prisão imediata? Não. Parangonas e mais parangonas em sua defesa.

O pai Baltazar efectivamente decidiu, assim que soube da existência da filha, fazer a comprovação de que a menina lhe pertencia. E o Sargento e a Sra. Lagarto tudo fizeram para ficar logo com a menina, sem se sujeitarem a qualquer disciplina moral e legal.

Está anunciado que quatro processos vão marcar, pelo menos, o início do ano: Casa Pia, Operação Furacão, Apito Dourado e Caso Esmeralda.
No Furacão e Dourado percebe-se a dificuldade das instituições de investigação e decisão: silêncios, cumplicidades e o facto dos arguidos estarem todos do mesmo lado.
Na Casa Pia e Esmeralda o assunto é pessoal e existem vários lados. Vítimas, arguidos, caluniadores e manipuladores.

Casos difíceis. Uma janela de oportunidade para a Instituição Justiça.