segunda-feira, outubro 27, 2003

"Pobreza Franciscana"

As palavras não são minhas, são do General, ante a inauguração do novo estádio do Benfica. Depois daquilo que tenho ouvido, cá fora, acho que quem não foi ficou com melhor impressão do que quem assistiu ao evento. Entendam-nos: eu teria muita pena se não tivesse estado presente, pelo que fui, naquele espírito de peregrinação, afinal da nova catedral se tratava... Sabia que ia ver um jogo pobre, contra a última equipa que deveria ser escolhida para o efeito, mas com a esperança (valorizada aliás, pelo director de comunicação que garantiu cerca de um mês antes que não haveria espectáculo extra futebol) de não haver nada organizado para além da nossa vitória, magra é certo...

A entrada, às sete da tarde, prometia já um regresso ao passado, ao velho estádio, já que só dois acessos estavam disponíveis, pelo que toda gente entrou em massa, esmagados uns contra os outros, entre chuva, empurrões e gritaria. Pensei que nada terá mudado ou quanto muito para pior.
Confirmou-se: nem as piores expectativas de um ilustre anónimo oposicionista como eu preveriam o desastre de um péssimo dia para a memória benfiquista, ao contrário do que diz toda a imprensa nacional...

O acesso ao estádio deu-se com normalidade e por dentro é mais bonito que a simplicidade parola do exterior. Naturalmente que vinha impressionado com a mobilização espontânea verificada na zona limítrofe, tal era a quantidade e aparência vermelha e fervorosa, constante. Lá dentro a sensação da Nação Benfiquista aumenta e torna-se esplendorosa, igual a outros grandes momentos vividos, especialmente a final da Taça Uefa e as meias finais da Taça dos Campeões. Os meus parceiros (General e Gonçalo) ainda não tinham chegado, pelo que pensei que precisava de beber uma imperial alcoólica e solicitei à segurança a ausência temporal, que me foi negava por um bófia mal encarado, depois pela hospedeira e finalmente aceite pela responsável pela porta. Dirigi-me ao Centro Comercial e voltei. O lugar é privilegiado, pertença do LP (quando regressares não estranhes alguns dissabores sociais junto dos teus novos vizinhos, mas não consegui evitar os apupos circunstancias à situação), no enfiamento da linha de meio campo, duas filas atrás de dois assentos em nome de Eusébio da Silva Ferreira.

Um olhar sobre a bancada de honra, mesmo por cima de mim: Alberto João Jardim, Valentim Loureiro, Joaquim Oliveira, encabeçam a lista de Very Important Persons... Depois José Luís Arnaut, Luís Marques Mendes, o Cardeal, António Bagão Félix, Pedro Santana Lopes, José Manuel Durão Barroso, os dois amigalhaços Vilarinho e Filipe Vieira e finalmente (para colocar na realidade alguém que se imaginasse num regime pior que o Estado Novo) o Presidente, lufada de ar fresco. Vá lá que Vilarinho conseguiu ler o discurso, com falhas quase imperceptíveis, dada a embriaguez do momento. Para o lagarto Lopes a primeira ovação de assobios e para Durão o dobro (confirma-se: será mais fácil derrotar Durão no Governo, que Santana na Câmara). Fialho Gouveia presta o último e único serviço desde que foi eleito: pede silêncio para se ouvir o 1º Ministro e para a águia voar para o meio campo. Obrigado Fialho: foste de uma utilidade incrível! Para o Presidente aplausos (Ufa, Portugal Louco ainda tem fragmentos de lucidez).

O espectáculo foi lindo: um espelho da actual e da futura direcção! A pior merda de entretenimento que já vi, em dias da minha vida (minto: empata com "What Happend To Madalena Iglésias?").
Do jogo só valeram os golos de Nuninho Golos e a exibição de "mal-amado" Roger.

No final o som (de boa qualidade) anuncia: "Não saiam quando o jogo acabar, que há uma surpresa (verificou-se um fogo de artifício, que nem o Alverca aceitaria). Os espectadores colocados no quarto anel, devem esperar que os colocados no primeiro, segundo e terceiro anel saiam". Pensei: " A merda que aguente que os bons têm prioridade". Faltou solicitar que os pretos e os gays também dessem prioridade aos superiores, mas aí ficava mal por causa, por exemplo, do Eusébio...

Dia 31 deste mês segue-se a confirmação desta tristeza.

segunda-feira, outubro 20, 2003

PS: Ponto de Situação

O Partido Socialista de Eduardo Ferro Rodrigues atravessa uma complicada crise, não vale a pena esconder.
A Comunicação Social gladia-se em hipóteses e cenários, procurando precipitar a demissão do Secretário Geral, por motivações políticas e financeiras (maior parte dos casos) e de especulação jornalística pura (restantes).
Defendo que Ferro não se deve demitir pois o principal factor que o poderá levar a Primeiro Ministro será a capacidade de resistência interna. É o único militante socialista que consegue um equilíbrio entre as diferentes correntes sampaistas (logicamente, sua família de origem), guterristas, soaristas e outras pequenas como gamistas e João soaristas.
No entanto tenho pensado sobre alguns erros cometidos pela sua liderança e decidi escrever a bem da respectiva.

1º- O maior problema reside na ausência de antecipação política, ou seja na capacidade de risco de antever as manobras dos adversários e assim denunciá-las e esvaziá-las. Por exemplo: como sabem aqueles que me conhecem eu condeno a comunicação social portuguesa pelos dois últimos anos de António Guterres no Governo. Foi montado um esquema de controle e açambarcamento do espaço de opinião pública e dos diferentes critérios editoriais (este aspecto ainda pior e chave de todo o processo, uma vez que o que passou a ser notícia e a forma como era apresentada ditaram o afastamento de Guterres) com vários tentáculos e com vários protagonistas: José Eduardo Moniz, Luís Delgado, José Manuel Fernandes e Marcelo Rebello de Sousa, à cabeça. Dizem-me sempre que o mesmo aconteceu com Cavaco Silva, mas eu acho que nem por isso. Costumo responder que com Cavaco o povo saiu à rua e a comunicação social transmitiu e com Guterres a comunicação social transmitiu e o povo saiu à rua.
Naturalmente que esta foi a primeira grande dificuldade que se apresentou ao líder do PS. Durou muito tempo a reagir a este esquema montado e planeado para levar Durão Barroso a uma tranquila estada no poleiro. Hoje é unanime na sociedade portuguesa e junto dos que acompanham Ferro que a Comunicação Social favorece perigosamente a maioria de direita, fundamentalmente por imposição de grupos económicos próximos de Durão e sua rapaziada e que controlam já parte significativa do espectro dos órgãos de comunicação social portugueses. Mário Soares tratou este assunto, a semana passada no plenário, numa declaração onde manifestou preocupação pela centralização da comunicação social em, cada vez mais reduzido grupo, de grupos económicos. Ao seu jeito brilhante e subtil, Soares demonstrou que quem sabe, sabe...
Assim quando Marcelo começou as suas "Conversas em família", dentro de uma TVI dominadora por via do Big Brother (ironia do destino), aquilo pareceu uma coisa normal e sem importância. O Guterrismo não poderia apontar esse problema por via da sua própria promiscuidade com as relações estabelecidas, mas Ferro deveria ter começado por aí. Hoje a problemática da igualdade de critérios na TVI, RTP, SIC Generalista, O Público, DN, Antena 1, Renascença, Diário Económico, O Independente, Diário Digital versus os que equilibram: TSF (agora), SIC Notícias, Jornal de Negócios e o Expresso (mais por via do conjunto de opinião publicada, que propriamente por critério editorial de José António Lima e companhia), é visível e preocupante numa sociedade democrática. Cada vez menos bem entendido.
Segue-se o problema com a justiça. Para mim é evidente que regra geral (com naturais meritórias excepções personalizadas e institucionalizadas) que o aparelho judicial é influenciado pelo poder político. Isso é uma verdade factual. Ou seja de onde surge a expressão "politização da justiça"? Do nada? Mas a gestão do caso Fátima Felgueiras revelou uma certa incapacidade de tocar a ferida, tornando mais difícil explicar a consequente e lógica solidariedade com Paulo Pedroso. É que a angariação financeira dos partidos é uma prática transversal e habitual, sendo difícil compreender como só o PS pode estar envolvido judicialmente com esse problema.

2º- Daí que para evitar a continuação deste problema resta a Ferro Rodrigues uma alternativa: antecipar.
Qual será o próximo grande passo de Durão? Eu não tenho dúvidas. O governo prepara-se para aplicar toda a sua acção num só objectivo: levar o país a uma brilhante recuperação, em finais de 2004. Visto 2005 ser o ano de eleições, a maioria projecta uma panóplia de corta fitas e números favoráveis ao país. Manuela Ferreira Leite aplicará a sua experiência e ensinamentos do Prof. Cavaco para inverter toda a actual situação. O PS tem forçosamente de denunciar este aspecto decisivo. Tem de se antecipar ao natural aproveitamento de existir uma maioria parlamentar confortável que permite um adiamento da resolução dos problemas.

3º- O PS tem de redefinir o seu centro de estudos. Não o seu responsável, António José Seguro que tem natural aptidão para desempenhar o cargo, mas a sua forma de actuação. O centro de estudos tem de fornecer todos os números possíveis e imaginários, o que até agora tem sido uma percha nas intervenções dos responsáveis do partido: todos devem estar municiados de gráficos claros, onde se destrua toda a argumentação sobre a governação passada, actual e perspectiva futura. A par desses instrumentos (que repito: devem ser apresentados em todas as circunstâncias de aparição pública dos diferentes militantes, em diferentes meios) deve o mesmo organismo fazer um profundo levantamento sobre a actividade jornalística, quantificando e sistematizando a actuação dos órgãos de comunicação social desde 2000 até aos dias de hoje. Um estudo exaustivo provará a diferença de abordagem do PS e do PSD, a injusta discrepância de opinião desfavorável a um e favorável ao outro, etc. Meio a meio, título a título. Por exemplo em 150 "positivos e negativos" de quatro jornais o PS teve n negativos e o PSD x positivos.



Finalmente, no quadro dos mais notáveis militantes, existem três tipos de maneira de estar.

Os que não ajudam

Jaime Gama: serve o partido se tiver um líder que o ponha na ordem. Com Guterres foi colocado na medida da sua dimensão real: é um bom técnico mas jamais uma linha da frente. Se for candidato à Europa o PS perderá as eleições. José Lello devia assumir a presidência da Assembleia do Boavista em regime de exclusividade e calar-se de vez.

Ana Gomes: grande parte do seu discurso tem razão mas precisa urgentemente de um chefe de gabinete que a prepare para as incursões televisivas, onde, na forma, tem estado péssima. As suas opiniões sobre José Lamego são inacreditáveis. É incrível que ninguém lhe relembre que ela própria esteve a representar Portugal na Indonésia e que todo o quadrante político e popular compreendeu que era, estrategicamente, fundamental para o nosso país estar presente no território inimigo, o que agora nem é o caso. José Lamego vai a bem dos iraquianos prestar um serviço que ninguém no PSD é capaz de fazer. A embaixadora precisa de perder os ciúmes, trabalhar a maneira de dar entrevistas e aprender que basta uma lança para ter visibilidade. Não é preciso desatar aos tiros.

António Costa: é um político brilhante na linha da frente. Relembro a sua incursão nas eleições autárquicas em Loures, onde a sua derrota pareceu uma vitória. Foi excelente ministro e um brilhante político dentro do partido com Guterres e com Ferro. Mas quando chegou a líder parlamentar retirou Jamila Madeira de um cargo (vice presidente do grupo) por motivos pessoais, alegadamente por amizade com Ana Catarina Mendes, arqui-rival da Secretária Geral da JS. Revelou a partir desse episódio uma desastrada sucessão de sentimentos, onde transpira a sua ambição desmesurada por altos voos e a táctica acima da ética. Terá de rever todo o seu recente percurso se quiser voltar a ser útil.


Os que não ajudam nem prejudicam

José Sócrates: é um político brilhante e talvez o quadro socialista com mais obra efectuada. Os estádios foram decisão sua e eu acho que isso é um aspecto péssimo na opinião publica, ao contrário da publicada. De resto a sua acção como ministro do ambiente foi excelente e um motivo de orgulho de António Guterres. Ser católico também não ajuda muito... É evidente que existe um grupo grande de socialistas católicos mas eu preferia que nenhum fosse Secretário Geral. Deveria ser o cabeça de lista às eleições Europeias, numa lógica de dois em um (ao contrário de Jaime Gama): ganhava de caras e adiava a sua ambição natural.

Manuel Maria Carrilho: é daqueles políticos com os quais concordo com a maioria das suas ideias. Não consigo aceitar que se tenha prestado a ser comentador: um homem com o seu nível intelectual compreende o péssimo serviço que presta à democracia. È lógico que se não aceitasse, alguém o faria em seu lugar, mas não só é condenável o formato televisivo do comentador/político que fala da actualidade sem contraponto, como legitima aquilo que, neste momento, mais prejudica o PS: os comentadores género ditadura, tipo órgão oficial.


Os que ajudam

Ferro Rodrigues: ele tem de ser convencido que é a solução. Juntou um grupo de jovens à sua volta para comandar o partido e esse é um sinal de rejuvenescimento da prática política sem precedentes. Geriu bem as tendências do partido dando generosamente protagonismo a gente de diferentes áreas. Representa a mudança, como explicou Mário Soares, na maneira de fazer política, ao contrário de Durão que é um pouco a continuidade de Guterres. Precisa de um fim de semana com o telemóvel desligado e longe daqui. Precisa de pensar sozinho. Todos os grandes líderes têm de se confrontar com a sua própria solidão.

Jorge Coelho: Como é possível que, segundo consta, Ferro, Gama e Costa não o tenham convidado para o almoço dos Generais? É impossível dirigir o actual PS sem ter Jorge Coelho como número 2. É ele que agita a bandeira e a alma dos militantes. Força, força companheiro Coelho.

António Vitorino: de todos os centristas é o mais à esquerda. Goza de um prestígio único e, a seguir a Ferro, será o nome mais consensual entre todos os que podem ser SG. Apesar de distante, terá de dar a cara nas eleições ou no congresso, sob o risco de vir a ser acusado de falta de solidariedade política.

Manuel Alegre: é o militante histórico que aponta sempre a solução. Desta vez foi brilhante: a saída da crise interna resolve-se com um congresso extraordinário. Nada mais eficaz para o exterior, o interior e acima de tudo um grande gesto de lealdade para com Ferro Rodrigues. Com o congresso os ambiciosos eram obrigados a ficar na toca.

Mário Soares.

segunda-feira, outubro 13, 2003

Top Five da Negação (semana 6 a 12-10-03)

Como repararam os meus fieis amigos estive dez dias sem postar. Essa ausência não se deve ao facto de não ter recebido nenhuma resposta ao "Desafio" lançado a 2 do corrente, nem ao facto de muito poucos visitantes votarem no meu blog, no canto superior esquerdo...
Acontece que impus a mim mesmo uma licença sem vencimento, uma vez que andava cheio de vontade de escrever e senti a necessidade de me privar desse vício. Pedindo desculpa pelo acontecido mais adianto que desci a audiência média de 40 visitantes por dia para 30.
A vontade, essa, mantém-se a mesma...

TOP FIVE

5º- Nunca são positivas as demissões de dois ministros pela forma como ocorreram. A vingança será servida a frio e pelo mesmo prato. Agora sim temo por Ferro Rodrigues... Chegará a primeiro ministro, se entretanto não for apanhado pelo fait divair do costume.

4º- Luís Filipe Vieira. Pronto. Com a apresentação da sua candidatura, agora sim, estamos feitos ao bife. Apoio Jaime Antunes e desejo-lhe boa sorte.

3º- A Igreja Católica está a prestar um péssimo serviço à humanidade, na gestão da situação pessoal de Karol Jozef Wojtyla. O homem está doente em fase terminal e merece o respeito de todas as instituições, mesmo que sob inspiração divina. A sua "obra" está concluída. Dêem-lhe descanso.

2º- Gilberto Madaíl declarou que a não presença da Espanha na fase final do Euro, seria um desastre. Nada menos desportivo e ridículo poderia ter sido dito. E a Noruega? E os restantes adversários? Este é tipo de mentalidade que representa o futebol português de alta esfera. Espero que não seja a Espanha a derrotar-nos, porque só assim o Dr. Madaíl perceberá a gafe que cometeu...

1º- Não conheço nenhuma televisão do mundo que contrate políticos no activo para fazer individualmente comentários semanais. Portugal é o único país onde esta prática é comum. É um nojo ver um político a comentar a actualidade, como se dela não fosse parte interessada. Uma coisa é promover debates (como o "Frente a Frente" na SIC Notícias), outra é dar tempo de antena a um qualquer génio, para que ele possa explanar toda a sua sapiência, de forma unilateral. Considero que é um serviço à não Democracia e causará danos irreversíveis à nossa doente cultura.

quinta-feira, outubro 02, 2003

Desafio

Pare tudo o que está a fazer. Concentre-se simplesmente nas seguintes frases. Só há uma que é a verdadeira, todas as outras são falsas. Não é difícil, mas requer empenho.

(Nota importante: O autor da afirmação não se riu, quando a proferiu. Aliás o segredo é, efectivamente, dizer uma atoarda destas e não se desmanchar).


P: QUAL A ÚNICA FRASE VERDADEIRA?
R: hbproducoes@netcabo.pt


"(...) Combinei com o nosso presidente, que declararíamos a derrota, mesmo se tivéssemos ganho, porque o Real Madrid é melhor que nós e não seria desportivamente justo que saíssemos vencedores(...)".
Zé Mourinho, treinador e exemplo de ética desportiva.

"(...) Pelo sim, pelo não, foi necessário afastar as audiências do Big Brother, não fosse o povo querer ver. Dei instruções claras para fazer o pior possível(...)".
José Eduardo Moniz, grande estadista da televisão portuguesa.

"(...) Eu não sei se o Dr. Durão Barroso já disse isto, acho que não, espero que ele não ache que estou a cometer uma inconfidência. É que ele pensava que mesmo que o PPD/PSD tivesse tido maioria convidaria o CDS/PP para formar governo (...)".
Santana Lopes, vereador x 15 e paineleirista.

"(...) Mesmo que soubéssemos tomar decisões acertadas, decidimos em Conselho de Ministros, tomar as erradas! Mesmo que conseguíssemos não criar uma crise à escala nacional, tínhamo-la criado de propósito(...)".
Manuela Ferreira Leite, futura Comissária Europeia e Mandatária do Prof. Cavaco.

"(...) Disse ao Peseiro para pedir ao Ricardo Fernandes que rachasse a cabeça ao Zizou, mas o jogador do Porto já tinha pensado nisso. Nem sempre as coisas correm bem... Nunca viríamos às Antas se não fosse para levarmos pancada até ao limite. Há, no futebol, tradições que devem ser respeitadas(...)".
Carlos Queiroz, Treinador português exilado.

"(...) Em todos os momentos da vida política é necessário decidir. Decidimos decrescer até à extinção, mesmo com a possibilidade de inverter, inteligentemente, essa tendência(...)".
Carlos Carvalhas, Magnata ideológico

"(...) É um exemplo de democracia pura! Quem lhe disse a si, que se quisesse, não podia ter dado uma voltinha? Estava à disposição de todos, amigo. Não fazíamos discriminações(...)".
O Comandante dos Bombeiros e do Helicóptero 15.